Num momento em que a Europa perde relevância a favor de novas potências como a Índia ou a China, resta-lhe sempre o pedigree conferido pela antiguidade e requinte da sua civilização e costumes. No caso português, e no que toca à língua, esse pedigree pode ver-se nas consoantes mudas, semelhantes a certas atitudes de cavalheirismo que, embora já não façam sentido, funcionam como um ornamento na lapela daqueles qu...