Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Em favor da revisão do Acordo Ortográfico:  <br> três ordens de razões

Compreendo que o Governo português tem um compromisso político-diplomático, assumido em 2004 pelo Governo de então, que dificilmente lhe permitiria não ratificar o II Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico, independentemente de discordâncias que porventura tenha quanto ao seu conteúdo. Certamente por isso, e não apenas por questões de carácter pragmático ligadas à sua implementação no terreno, a pre...

O estudo encomendado pelos Ministério da Educação e pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal sobre a expansão do português no mundo [cf. 200 milhões de falantes do português aquém da sua efectiva influência internacional] justificou este artigo crítico do escritor, poeta e eurodeputado Vasco Graça Moura no Público do dia 29 de Maio de 2008. E, depois, esta esta réplica do coordenador desse estudo, o professor universitário Carlos Reis.

Insiste-se numa Ota ortográfica

 

O autor responde a Carlos Reis, coordenador de um estudo sobre a situação da língua portuguesa no mundo. Réplica da Carlos Reis aqui.

 

 

Leio no Público a notícia sobre os resultados de um estudo sobre a situação da língua portuguesa orientado pelo meu amigo Carlos Reis e noto em especial a afirmação de que «neste momento, não há muitas condições para o Português ser uma língua de ciência, e querer fazer dele uma língua de negócios também é um pouco uma miragem».

Uma vitória de Pirro

O manifesto Em defesa da língua portuguesa vai a caminho das 50 000 assinaturas. Espera-se poder apresentá-lo ao Presidente da República com este número já excedido. É altura de reflectir sobre o que significa a aprovação parlamentar do segundo protocolo modificativo do Acordo Ortográfico.

Que terá esta ortografia, ainda em vigor, de tão dogmaticamente divino que não pode ser alterada?

É estranho tanto apego, até porque nenhum, das muitas centenas de escritores que publicaram as suas obras durante séculos, até 1945 (nem Gil Vicente, nem Camões, nem Vieira, nem Camilo, nem Eça, nem Pessoa...), escreveu nesta «intangível» ortografia que, aliás, sucedeu a outras, e teve uma guerrilha semelhante à de 1990. Além disso, a de 1990 já foi ratificada e decretada pelo presidente d...

Na Assembleia da República, foram apreciados e aprovados os mecanismos legais da entrada em vigor do Acordo Ortográfico nos países signatários.

Como referi no texto anterior, não é o primeiro acordo nem a primeira simplificação ortográfica a que se assiste a propósito da Língua Portuguesa.

Após a aprovação do II Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990, quase por unanimidade pela Assembleia da República (com abstenções de política partidária e votos contra mínimos), a querela sim ou não deixou de se justificar; mas, a verdade é que, no rescaldo, alguns opositores ao acordo não ficaram bem, nos seus argumentos inconsequentes. Muitos usaram as meias verdades que têm desacreditado o contraditório político; outros, parecia desconhecerem em pormenor o texto do novo acordo.

E depois do Acordo

No dia da aprovação  pelo parlamento português do II Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico, o jornal "Público" dedica espaço alargado a este assunto, dando conta, entre outros aspectos, de como alguns editores, numa primeira fase, pensam lidar com as alterações gráficas.

 

Deputados dão hoje "luz verde" a acordo controverso

Quem vai começar a aplicar o acordo?

«Acordo Ortográfico é uma medida pragmática», diz Malaca Casteleiro

O "pai" do Acordo Ortográfico defende que a unificação do português é uma medida de pragmatismo que visa acima de tudo promover a língua portuguesa no mundo. Para Malaca Casteleiro, «no plano da lusofonia interna é lamentável que não exista um acordo», contribuindo para situações que não passam uma boa imagem. «A língua portuguesa é a única com duas variantes que têm que ser traduzidas nas Nações Unidas», refere.

A partir do momento em que o Acordo Ortográfico for aprovado, ratificado pelo Presidente da República e publicado em Diário da República, o que é que esperamos para o aplicar? Muito depende das instituições do Estado — sistema de ensino e documentos oficiais. Mas a sociedade civil também tem um papel. Editoras e jornais, o que farão?

Como será nas escolas?