Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
A(s) pronúncia(s) do português do Brasil,<br> a propósito do Acordo Ortográfico

A propósito da referência na abertura "Palavras em dúvida, o espaço lusófono e ainda o Acordo Ortográfico" ao que foi declarado pelo convidado do programa Olhos nos Olhos da TVI24, o jornalista Nuno Pacheco, sobre o Acordo Ortográfico (AO), convém fazer algumas observações a respeito de a pronúncias no Brasil. Assim...

[Na imagem, uma adaptação do conhecido mapa dialetológico do Brasil que o filólogo e linguista brasileiro Antenor Nascentes (1886-1972) apresentou em O Linguajar Carioca, na sua segunda edição, de 1953. Proposta discutível e hoje ultrapassada, o referido mapa constitui, no entanto, uma síntese que ainda não encontrou outra que a substitua e atualize de maneira mais adequada (ver Valter Pereira Romano, Em busca de Falares a partir de Áreas Lexicais no Centro-Sul do Brasil, Universidade de Londrina, 2015, pág. 108). A adaptação provém do blogue A Formação da Língua Portuguesa do Brasil.]

Acordo Ortográfico em pleno no Brasil<br> desde 1 de janeiro de 2016

Peça emitida pela TV Globo – que se pode ver aqui –, sobre a entrada em vigor, em pleno, do Acordo Ortográfico, no Brasil, a partir do primeiro dia de 2016. Com a devida vénia, transcreve-se a seguir a síntese, em texto, que inclui algumas mudanças com as novas regras, com vozes favoráveis e críticas da sua aplicação. Título e subtítulos da responsabilidade do Ciberdúvidas.

Acordo Ortográfico de 1990: <br>aparências e realidades
Propostas de melhoria

Comunicação da autora proferida no colóquio Ortografia e Bom Senso, realizado na Academia das Ciências de Lisboa, no dia 10 de novembro de 2015.

Deixemos respirar livremente<br> as ortografias nacionais

Ortografia e bom senso, o colóquio promovido pela Academia das Ciências de Lisboa, nos dias 9 e 10 de novembro p.p, e o continuado debate pró e contra o Acordo Ortográfico, em Portugal, é o tema deste artigo publicado no semanário "Jornal de Letras", n.º 1178 (de 25 de novembro a 8 de dezembro de 2015). Assina-o o principal organizador desse encontro, presidente do Instituto de Lexicografia e Lexicologia da Língua Portuguesa, nele defendendo «o direito à ortografia nacional, em Portugal, no Brasil ou em qualquer outro país lusófono.»

Angola em desacordo

Conforme um parecer elaborado por altura do Conselho Extraordinário de Ministros da CPLP, realizado em Fevereiro de 2012, as reservas que até à data levaram Angola a ser o único país de língua oficial portuguesa a não ratificar o Acordo Ortográfico decorrem sobretudo de quatro «entraves»: discordâncias quanto à fixação das palavras originárias das suas línguas nacionais, assim como em relação a  outras opções, qualificadas de «lapsos» que se pretendem «retificados»; os encargos resultantes da sua aplicação no sistema de ensino do país; e «a dificuldade em formar professores e estudantes» nas novas regras ortográficas.

[Texto que completa a entrevista que o autor fez à linguista Teresa Camacha Costa, publicada no semanário luandense Nova Gazeta do dia 23 de julho aqui disponível.]

«Sem o Acordo Ortográfico,<br> o português em Angola fica sem rumo»
Responsável do Departamento de Língua Portuguesa
do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda

Se não ratificar o Acordo Ortográfico, Angola vai ficar como que «numa ilha – perdida», considera a linguista Teresa Camacha Costa1, responsável do Departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) de Luanda, defendendo, nesta entrevista ao jornalista Edno Pimentel, publicada no semanário Nova Gazeta do dia 23 de julho de 2015, a sua «ratificação imediata e a criação de um português angolano». Mas, ao mesmo tempo, muito crítica em relação ao seu ensino em Angola: «Só quem é formado na área tem habilitações para ensinar. Não basta falar. Por isso é que vemos muitos estudantes com tantas debilidades [no domínio do português]. Esses professores sem a formação específica mutilam os estudantes.»

Entrevista com a diretora-executiva do IILP, Marisa Mendonça

Entrevista dada por Marisa Mendonça, diretora-executiva do IILP, ao programa Fórum África (10/06/2015), da RTP África, a respeito do Vocabulário Ortográfico Comum, dos trabalhos com os vocabulários nacionais e da aplicação do Acordo Ortográfico.

Emissão de 30/05/2015 da Voz do Cidadão, programa do provedor do Telespetador da RTP, Jaime Fernandes, no qual a professora universitária Margarita Correia (vice-presidente do Centro de Estudos de Linguística Aplicada-Instituto de Linguística Teórica e Computacional) contesta fortemente uma peça – disponível aqui – emitida no Jornal 2 (RTP2, 11/05/2015), a propósito do fim do período de transição para a entrada plena do Acordo Ortográfico em Portugal, e posteriormente difundida nos demais canais da televisão pública. Em causa, as informações deturpadas e/ou de todo erradas na referida peça sobre o que trata, verdadeiramente, a nova reforma da grafia da língua portuguesa. (...)

Quatro vozes a favor do Acordo Ortográfico

Defendem o Acordo Ortográfico e os quatro dão as suas razões neste trabalho publicado no jornal "i" de 28/05/2014, na sequência da sua plena entrada em vigor em Portugal, a 13 de maio p.p. «Acreditam que estão a proteger o futuro do idioma português e a assegurar a sua projecção no planeta», como língua pluricêntrica e multicultural. «Têm uma relação "tu cá tu lá" com o estudo da língua portuguesa: são professores universitários, ensaístas e linguistas.»

 

 

Malaca Casteleiro

Marisa Mendonça, diretora-executiva do IILP
«Acordo ortográfico não está em causa em nenhum país da CPLP»
Por Lusa

Notícia da agência de notícias Lusa, de 26/05/2015, em despacho do seu correspondente Cidade da Praia (Cabo Verde), em que se alude, ainda, à introdução do português na Guiné Equatorial, assim como aos problemas de financiamento do organismo que, no âmbito da CPLP, tem estado a coordenar os trabalhos do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa.