Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Le poète est ciseleur,
Le ciseleur est poète.
              Victor Hugo


Não quero o Zeus Capitolino
Hercúleo e belo,
Talhar no mármore divino
Com o camartelo.

Que outro – não eu! – a pedra corte
Para, brutal,
Erguer de Atene o alti...

«A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: – é o idioma criado ou herdado pelo povo. Um povo só começa a perder a sua independência, a sua existência autônoma, quando começa a perder o amor do idioma natal. A morte de uma nação começa pelo apodrecimento da língua.»

 

Outros textos do autor


[…]Pois se francês não foi, replica Lara,
Como monsieur lhe chamam?
                                        Cum sorriso
Lhe torna o padre-mestre: Não se admire,
Que isto está sucedendo a cada passo;
Ao pé de cada canto, hoje, sem pejo
Se tratam de

Contra «a falsificação da língua e tráfico dum pseudoportuguês»

«O verbo checar, num sítio em que pretensamente se divulga o idioma, não é um erro, não é um lapso, não é uma distracção, não é uma comodidade, nem sequer é um expediente comercial dum mercador chinês aflito: é uma fraude», escreve o escritor português Mário de Carvalho, no texto que fica em linha por deferência do autor. Escrito originariamente para um encontro organizado pelo ILTEC em 2008, publicado posteriormente pelo quinzenário Jornal de Letras n.º 1023, de 21 de Abril de 2010.

A adoção do Acordo Ortográfico na agência Lusa

Intervenção com base nas notas a seguir transcritas do então diretor de Informação da Lusa sobre o processo de adoção do Acordo Ortográfico na agência de notícias portuguesa, em Vigo, numa iniciativa conjunta da delegação do Instituto Camões na Galiza e da Porto Editora, a 17 de abril de 2010.

[É com agrado que estou aqui para] falar do Acordo Ortográfico, um assunto que tem para mim, não só como pessoa, mas como profissional, um importância determinante.

Um manual nada rigoroso

Num mundo ideal, os livros não teriam erros. Claro está que não vivemos num mundo ideal, e os erros inundam diariamente a televisão, o cinema, os jornais e os próprios livros. Mesmo assim, os manuais de escrita, jornalística ainda por cima, justificariam um zelo acrescido na utilização da língua.

Plano de Ação de Brasília para a Promoção, <br> a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa

Texto do "Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projecção da Língua Portuguesa”, anexo à resolução da VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), levada a cabo em Brasília, em 31 de março de 2010. Neste documento estabelecem-se estratégias várias e linhas de ação para a internacionalização da língua portuguesa.

Artigo de D´Silvas Filho, comentando as decisões da Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, dia 31 de Março, em Brasília.

«O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa não prevê a elaboração de vocabulário ortográfico comum, mas apenas de um vocabulário comum das terminologias científicas e técnicas, cuja existência, nos termos do Acordo, não está posta como condição prévia à sua aplicação.»


Ler em voz alta é declinar a vida inteira das
Palavras escritas
Agora mais bonitas do que antes
Pois foram libertadas consoantes
Aquelas que estavam escritas mas não se liam
coitadas
Ficavam mudas e não se ouviam porque tristes e
amuadas.
Abaixo o protecionismo que agora perdeu um cê
E também a reação
O

Começa a ser habitual ouvirmos o verbo socializar, em vez do termo de uso corrente conviver. No cinema ou na televisão portuguesa, já nos habituámos a ver, nas legendas, o verbo socializar, como tradução directa do inglês to socialize. Quanto aos jovens, deixaram de conviver. Agora socializam… Enfim, a moda pegou…