«Muito mais do que questão técnico-linguística, o Acordo Ortográfico é uma questão político-estratégica», sustenta o reitor da...
«Muito mais do que questão técnico-linguística, o Acordo Ortográfico é uma questão político-estratégica», sustenta o reitor da...
O que Virgílio Dias (V. D.) põe em causa é apenas a aplicação do termo «predicativo do sujeito» a um dado constituinte sintáctico, e não a existência deste. A questão é, portanto, de natureza terminológica, porque não vejo diferença entre a análise que V. D. faz das várias frases que apresenta e as que, tendo por objecto as mesmas frases, podem decorrer da gramática tradicional ou de certas abordagens da investigação linguística.
Descobri há algum tempo e aqui o assinalei a palavra dividocracia, que veio juntar-se a um vasto conjunto de palavras que integram o elemento de composição -cracia (do grego krátos, -eos, -ous, + o sufixo -ia), significando governo, poder, fo...
A respeito de uma resposta de Carlos Rocha, o consulente Virgílio Dias contesta o uso aí feito do termo gramatical «predicativo do sujeito», nos seguintes textos:
Sobre o predicativo do sujeito (Virgílio Dias) I
Os predicados secundários ou predicativos
Carlos Rocha dá réplica em:
Em apoio do comentário em que contesta o uso do termo gramatical «predicativo do sujeito» para designar o constituinte que forma predicado com um verbo copulativo, o consulente Virgílio Dias enviou o estudo que a seguir se apresenta (manteve-se a numeração original). Toda a controvérsia aqui.
222 — Predicado é aquilo que se diz a respeito do sujeito.
Na frase:
João comprou um caderno.
— falamos de João.
— acerca do João diz-se: comprou um caderno
«João» é o sujeito
«Comprou um caderno» é o predicado
Acabo de ler a [...] análise [de Carlos Rocha], que transcrevo:
«"O caminho fica longe."
sujeito: "o caminho"
predicado: "fica longe"
predicativo do sujeito: "longe"
Atenção, que, numa perspectiva tradicional, há gramáticos que atribuem ao advérbio longe a função de complemento circunstancial de lugar.»
Comentário:
1. Quem é um pronome indefinido que tem usos relativos e interrogativos.
Como relativo, quem implica sempre um antecedente que se pode apresentar expresso ou semanticamente incorporado. Por isso, o relativo quem nunca pode estar na origem de orações substantivas.
A recente tragédia da Noruega, em que um jovem fundamentalista cristão chacinou mais de 80 pessoas, levou os jornais a debruçar-se sobre as ideias contidas num Manifesto que este teria escrito. O Diário de Notícias (de 25 de Julho de 2011, p. 4) apresentou até algumas passagens do mesmo, não sei se com tradução própria, se alheia. E a dado passo surge isto:
«Os europeus nativos devem exigir um período transitório de deseurabificação pública […]»
Ainda agora [em Portugal] se apontou o mau exemplo das páginas em branco, propositadamente em branco e assim assinaladas, nos boletins dos exames nacionais. Houve quem fizesse as contas e chegasse às mais de duzentas mil folhas desperdiçadas. Obcecados por números e oscilações bolsistas, os críticos não perceberam o “momento Mallarmé” que era oferecido aos alunos.
Apontamento do autor ao romance Memorial do Convento, de José Saramago, transcrito do livro Memorial do Convento, José Saramago, 25 anos da 1.ª edição: A recepção da crítica na época,.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações