Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A propósito do programa de português do ensino básico em Portugal <br> Teolinda Gersão <i>vs.</i> Maria Helena Mira Mateus
Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

A escritora Teolinda Gersão escreveu, em forma de «redação» e «a pedido» dos netos, este texto saído no jornal Público em 2 de julho de 2012.

Respondeu-lhe a linguista Maria Helena Mira Mateus, igualmente no jornal Público, em 7 de julho de 2012, seguindo-se posteriormente a réplica de Teolinda Gersão no Observatório da Língua Portuguesa e no jornal Público de 13 de julho de 2012.

 

Querida Maria Helena:

Há 50 anos que sou tua amiga, te admiro como pessoa e respeito o teu trabalho como professora universitária de linguística.

Sempre evitei, no entanto, discutir contigo o trabalho que tens feito fora da universidade, nomeadamente no que respeita à influência que tens tido no ensino do português no secundário. Sempre soube que nesse ponto não estávamos – e nunca vamos estar - de acordo.

Sobre a confusão entre «prisioneiros» e «detidos», assinalada neste texto crítico do jornalista Wilton Fonseca na sua coluna O Ponto do i, no jornal i do dia 16/07/2012, à volta de erros cometidos nos media portugueses.

 

Numa altura em que tudo o que ocorre em Espanha interessa sobremaneira aos portugueses, seria desejável que a informação veiculada pela correspondente da RTP em Madrid fosse isenta.

«É absurdo assacar ao ensino da língua materna erros, dislates e desinteresse que sente um estudante que julga que aprender Português é só ter lido alguns livros (quando o faz) e não dar erros de ortografia.» Resposta ao texto da escritora Teolinda Gersão, publicada no jornal Público ...

 

Neste texto publicado no jornal Público de 2 de julho de 2012, a escritora Teolinda Gersão apresenta as críticas dos seus netos ao Programa de Português do Ensino Básico e ao Dicionário Terminológico, sob a forma de uma redação dirigida a uma professora de Português.

 

 

Texto publicado no jornal i de 9/07/2012, na coluna do autor, Ponto no i, à volta de erros nos media portugueses.


«Soltar a franga», expressão popular brasileira, significa romp...

«Imaginemos, por absurdo, que os dicionários desapareciam. Que uma qualquer ordem política determinava a sua destruição. Pois bem, seria uma matança.» Artigo publicado pelo escritor português na revista Visão de 22 de setembro de 2011, que aqui se coloca na íntegra, com os devidos agradecimentos autor.

 

/Félis/, tal como quer e diz, sempre, António Bagão Félix
Erro recorrente nos "media" portugueses

A incorreta pronúncia do apelido atleta portuguesa Dulce Félix  voltou a ouvir-se, apropósito da sua vitória na pova dos 10 000 metros dos Campeonatos  Europeus de Atletismo, em Helsínquia

O verbo falir a contrapé com a economia

«Todos os modos e tempos verbais do verbo falir se admitem, com excepção de quatro pessoas do presente do indicativo e todo o presente do conjuntivo. Em que medida é que isto são boas notícias? O facto de o verbo falir ser defetivo faz com que, no presente, nenhum português possa falir.» Texto do humorista português, incluído no livro Boca do Inferno, edição Tinta da China (2006), escrito segundo a norma ortográfica de 1945. 

Um superlativo <b>mais bem estudado</b>, convinha...

Qualquer bom aluno sabe que a forma melhor do advérbio bem não se utiliza antes do particípio passado dos verbos usados com valor adjetival, mas, sim, a forma analítica mais bem (mais bem feito, mais bem estudado, etc.).

Não é, manifestamente, o caso ao lado assinalado1. Um caso, de tão repetido, que justificava, pois, uma melhor preparação. Era só o assunto estar mais bem estudado no jornal que erigiu o Acordo Ortográfico como fonte de todos os maus tratos à língua portuguesa.