Em Luanda, nos festejos deste fim-de-ano, não vai ser só o músico Bonga a “xotar” o verbo enxotar. Crónica do autor na sua coluna “Professor Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, de 5/11/2013.
Em Luanda, nos festejos deste fim-de-ano, não vai ser só o músico Bonga a “xotar” o verbo enxotar. Crónica do autor na sua coluna “Professor Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, de 5/11/2013.
Há dias tive de usar a expressão meia-idade para, de forma irónica, me posicionar etariamente. Questionado sobre as balizas, e ao procurar precisar o conceito, deparo-me, nos dicionários que consultei, com o seguinte «consenso»:
• «Período da vida humana entre os 40 e os 50 anos, aproximadamente» (dicionário da Academia das Ciências de Lisboa);
• «Época da vida entre a maturidade e a velhice, aproximadamente entre os 40 e os 55 anos» (Houaiss);
• «A idade dos 30 aos 50 anos» (Priberam);
Aqui se rememora a história de Pedro Carolino (1788-1866), que, sem falar uma palavra de inglês – e, de resto, muito pouco habilitado na sua própria língua –, publicou um guia de conversação Português-Inglês, que passou à história como um «monumento imortal à estupidez humana», segundo o prefácio de Mark Twain. Artigo de Wilton Fonseca, publicado no jornal português i de 30/11/2013.
«Assim como o frio não é positivo nem negativo, o zero não tem plural», considerou o autor na sua coluna semanal no jornal i. Não é bem assim, como o próprio reconhece numa segunda abordagem ao tema, já aqui muito debatido, de um uso diferenciado em Portugal e no Brasil.
Recebi valentes puxões de orelhas por causa da crónica em que [aqui] afirmei que o zero não tinha plural e que «zero graus» não existia.
O omnipresente inglês faz com que um creme ou loção corporal para usar depois da exposição ao sol, da marca Corine de Farme, se apresente em português (?!) como «Leite "after sun"», naquilo que pretende ser a tradução do inglês After sun milk… Confesso que...
Os erros surgem onde menos se espera, como é o caso de renitente que passa incorretamente a "remitente" (por analogia com remitir ou remeter?) É este o tema abordado por Edno Pimentel em mais uma crónica publicada na coluna "Professor Ferrão" do semanário angolano Nova Gazeta, de 21/11/2013.
Lagrimar, lacrimar, lagrimejar ou lacrimejar? Todas as opções são possíveis na língua portuguesa, havendo variedades que preferem umas a outras, mas sem que nenhum desses verbos esteja incorreto, como recorda Edno Pimentel em crónica publicada em 14/11/2013 na sua coluna "Professor Ferrão", do semanário angolano Nova Gazeta.
O programa de Aprendizagem Colaborativa (Tandem Language Learning Programme) dos Cibercursos da Língua Portuguesa tem tido grande adesão e conta já com muitas inscrições. Verifica-se, contudo, que há inscritos sem par, porque, sendo o inglês a língua mais procurada pelos falantes de português (sobretudo do Brasil), estes são mais numerosos do que os falantes daquele idioma. Mesmo assim, é possív...
Nuno Abrantes Ferreira, cronista no "site" P3, identifica uma nova patologia, a "pleonasmite", num texto que, com a devida vénia, a seguir se reproduz. Tendo por referência usos verificados em Portugal e apesar de incluir como pleonásticos casos que o não são (devidamente assinalados no texto com notas), esta paródia do recurso superlativo à linguagem pleonástica pode servir de reflexão geral – independentemente da nacionalidade ou latitude específica a que se circunscreve o original.
«É "desvastadora"»: assim se referiu à doença de Alzheimer um especialista naquela patologia, ao ser entrevistado no programa Bom Dia, Portugal*, da RTP 1, de 6 de novembro de 2013 (ca. das 8h50). E por duas vezes o fez! Ora o que deveria ter dito era «devastadora», do latim devastāre, co...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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