Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A irreversibilidade da aplicação do AO90 em Portugal

«Soube-se que o atual titular da Presidência da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, usa a norma ortográfica de 1945 nos seus textos não institucionais. Correu a notícia de que, se Moçambique e Angola não ratificassem o AO90, o Professor defenderia uma nova discussão sobre o AO90.

Então, quem se opõe tenazmente ao AO90 ficou a pensar que haveria possibilidade de revogar a sua entrada em vigor, e passarmos outra vez à norma ortográfica antiga. (...)»

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Marcelo: Acordo Ortográfico «é um não tema»
Por Lusa

«Falando em Lisboa, no final da Assembleia Geral da COTEC Portugal, entidade da qual Marcelo Rebelo de Sousa é presidente honorário, o presidente da República foi questionado pelos jornalistas sobre as críticas de Cabo Verde, da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e de Angola a propósito de uma eventual reavaliação do Acordo Ortográfico, tema levantado pelo chefe de Estado português durante a visita da semana passada a Moçambique. "É um não tema. É uma não questão", respondeu apenas Marcelo Rebelo de Sousa, escusando-se a fazer qualquer outro comentário sobre o tema.»

Notícia da agência Lusa difundida em 10/05/2016.

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Por que não devemos revogar o Acordo Ortográfico

Sobre a eventual reavaliação do Acordo Ortográfico (AO), que o chefe de Estado português não excluiu em declarações que fez durante a sua visita oficial a Moçambique, a jornalista Ana Paula Azevedo reflete: «[N]inguém condenará certamente [Marcelo Rebelo de Sousa] se continuar a escrever os seus discursos sem AO. Mais ano ou menos ano, mais quarto de século ou menos quarto de século, a questão há-de resolver-se por si. De tal forma que daqui a nada seremos interpelados pelos nossos filhos ou netos: "Vocês escreviam acção e excepção? Mas que cotas...".» Texto publicado no jornal Sol de 10/05/2016.

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

<i>Dicionário Houaiss</i> reescreve o verbete

O Dicionário Houaiss introduziu uma nova definição do verbete família. Foi escrito com a colaboração de mais de 3 mil sugestões de pessoas que participaram na campanha online Todas as Famílias, criada por uma agência de publicidade brasileira.

A primeira grande gafe diplomática de Marcelo

«(...) A declaração de Marcelo [Rebelo de Sousa, na sua visita oficial a Moçambique] de que Portugal estaria disponível para reabrir o Acordo Ortográfico caiu como uma bomba. (...)»

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Acordo ortográfico. Países africanos atacam Marcelo e não querem reabrir processo

«Marcelo [Rebelo de Sousa] abriu uma caixa de Pandora ao falar em reabrir o debate sobre o Acordo Ortográfico [quando no decurso da sua visita oficial a Moçambique admitiu a necessidade de o "repensar" ]. E já sofreu críticas externas». 

in jornal i de 10 de maio de 2016

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Governo angolano diz que há progressos em torno do Acordo Ortográfico
Por Lusa

«Angola e Moçambique têm uma posição comum [em relação ao Acordo Ortográfico], houve algum progresso», afirmou Chikoti, em conferência de imprensa, após um encontro em Maputo com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi. (...)

[Texto transcrito do Diário Digital no dia 9 de maio de 2016.]

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Secretário executivo da CPLP<br> diz que não há volta atrás no Acordo Ortográfico
Por Lusa

«Moçambique e Angola estão a preparar-se para ratificar [o Acordo]. Não vejo qual é o problema. Não há retorno», referiu Murade Murargy em declarações recolhidas pela agência Lusa na cidade da Praia, onde marcou presença na abertura dos trabalhos XI Reunião Ordinária do Conselho Científico do IILP), numa alusão ao declarado pelo PR português, na sua recente visita oficial a Moçambique.

[Transcrição, na integra, do "Diário de Notícias" de 9/05/2016.]

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Acordo Ortográfico sob polémica presidencial

Em Maputo, no decurso da sua visita oficial a Moçambique, declarações do presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Acordo Ortográfico – nas quais admitia que, «se países como Moçambique e Angola decidirem não ratificar o Acordo Ortográfico, isso será uma oportunidade para repensar a matéria» – relançaram a polémica em Portugal. (...)

[Posteriormente, já em Lisboa, e questionado sobre algumas reações críticas de governantes africanos (caso do ministro da Cultura de Cabo Verde) a uma hipotética reavaliação do Acordo Ortográfico, o Presidente português alterou essa sua posição: «É um não-tema. É uma não-questão».]

As palavras NÃO são como o vento

Sandra Duarte Tavares neste vídeo sobre o poder das palavras e do seu carisma para o bom uso – e o uso bom – do idioma nacional. Ou não. Como é o caso da ambiguidade em vez da clareza e da simplicidade, e do recurso pretensioso aos estrangeirismos. Ou, ainda, à volta de alguns tropeções da linguagem menos cuidada  – como a «evacuação de pessoas», «o moral» vs. «a moral», «a vítima que foi abusada» e o «ir de encontro a...» trocado por «ir ao encontro de...».