Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A história da palavra <i>bera</i> no português de Portugal

A propósito da palavra bera, coloquialismo característico de Portugal, e da sua génese no contexto lisboeta de princípios do século XX, transcreve-se, com a devida vénia, um excerto do artigo "O Chiado e o seu comércio, em 1916", publicado no blogue Estação Chronographica, da autoria do jornalista português Fernando Correia de Oliveira (mantêm-se as ortografias utilizadas no original; na imagem, Rua Garrett, meados de 1897, foto de M. Goulart).

Caça ao homem

«Se a expressão "passar tudo a pente fino" é inócua, embora repetida por tudo e por nada, e “desactualizada” face a outros modos de procurar minuciosamente alguém ou algo, já «a caça ao homem» me parece, em tese, uma asserção indecorosa, feia, indigna, seja qual for o tipo de “caça” e seja quem for a pessoa, mesmo que, presumivelmente, assassina e cruel. Há outras formas de dizer o mesmo, como sejam busca, procura ou até perseguição. (...)»

 

[António Bagão Félix, "Público" do dia 21 de outubro de 2016]

Salman Rushdie ao encontro de Camões,<br> Pessoa e Saramago
Uma visita durante um dia por Lisboa

 «Em Lisboa, andou a percorrer as capelinhas literárias: CamõesPessoa e Saramago

Reportagem* sobre a estada em Portugal, em 2016, do escritor indiano naturalizado norte-americano, como convidado do Festival Literário de Óbidos (Folio).

*in Notícias Magazine, do dia 16 de outubro de 2016

Inverdade e mentira + erro e desacerto, <br>na linguagem jurídica
Por uma linguagem de rigor

«Uma mentira é sempre uma inverdade, mas uma inverdade pode ser ou não uma mentira», assinala neste apontamento o advogado luso-agolano Miguel Faria de Bastos , lembrando, na linguagem dos tribunais, «inverdade é o verdadeiro antónimo de verdade, e não “mentira”. [...] Com algum paralelismo, é o mesmo que acontece com das palavras erro e desacerto, que também não são sinónimos, embora possam parecer, pelo menos à primeira vista.»

Quando o «antes preferir» pode  <br> ou  não ser um pleonasmo

Por vezes, a análise gramatical de discursos não é tão linear como parece. É o que acontece com a construção «antes preferia» – por regra, um pleonasmo... muito recorrente.

As consoantes pré-nasalizadas de origem banta <br> na grafia do português de Angola

Contributo de Miguel Faria de Bastos às questões relacionadas com a representação gráfica das consoantes pré-nasalizadas características das línguas bantas, geralmente marcadas por dígrafos como mb, nd e ng, afloradas na pergunta (e respetiva resposta) "Uma sigla com nomes de uma língua banta".

Mas como é que te vou chamar?

Em Portugal até já se pode dar já o nome  de Manel, Chico, Clarinha a uma criança. E até nomes estrangeiros, como Choloe: Nem ninguém impede os pais de escolherem Modesto para antropónimo da sua criança – ou Neótoles, ou Abelâmio, ou Amor, ou Betsabé, ou Clemência. Porquê? E qual a influência da televisão – e em particular das telelenovelas – na escolha dos nomes próprios das crianças portuguesas, nos dias  que correm?

[trabalho publicado no jornal "Correio da Manhã" de 9/10/2016, com a devida vénia pela sua transcrição integral, a seguir.]

 

Cursos em linha para Português como Segunda Língua

Tradução do resumo da comunicação intitulada "Online Courses of Portuguese as a Second Language. Closing the Gap with Blended Learning in Mainstream Education" (tradução livre: "Cursos em linha para Português como Segunda Língua. Reduzindo discrepâncias com a aprendizagem mista no ensino regular"), que Carla Barros Lourenço (Direção-Geral da Educação, Ministério da Educação) e Ana Sousa Martins (Ciberescola/Cibercursos da Língua Portuguesa) apresentaram à 7th International Conference on Computer Supported Education (7.ª Conferência Internacional de Educação assistida por Computador), que se realizou em Lisboa, de 23 a 25 de maio de 2015. Também se inclui o acesso ao texto integral em inglês, publicado nas atas do referido encontro. (...)

Estudo autónomo programado em sala de aula:<br> o caso do projeto Ciberescola.com

Texto em que a autora, Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescol/Cibercursos da Língua Portuguesa, evidencia como a construção do projeto Ciberescola da Língua Portuguesa, no contexto do ensino do Português Língua Não Materna (PLNM) no ensino básico e secundário em escolas públicas portuguesas, tem assentado grandemente na estimulação da aprendizagem autónoma, permitindo defender que este modelo, concebido e aplicado especificamente para o PLNM, é exportável para outras disciplinas (artigo publicado na revista Nova Ágora, n.º 5, setembro de 2016).

«Será em África que teremos mais falantes de português»

«A língua portuguesa é a quarta mais falada no mundo, e se «a língua é poder» não lhe basta ser, é preciso ser reconhecida como tal» – diz a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Laborinho, em entrevista ao semanário Expresso, de 1/10/2016.