O adjetivo brutal evoluiu dos sentidos negativos e disfóricos para o seu contrário. Em contextos informais, pode funcionar como uma avaliação extremamente positiva, como recorda Carla Marques.
O adjetivo brutal evoluiu dos sentidos negativos e disfóricos para o seu contrário. Em contextos informais, pode funcionar como uma avaliação extremamente positiva, como recorda Carla Marques.
Para lá das questões de norma linguística, nem sempre tratada com o cuidado devido, os programas de televisão podem também deixar escapar muitas formas que, afinal, são também parte da história da língua. Um texto que assinala duas formas de uso popular – "moio", em vez da forma correta moo (de moer), e xerém/xarém – um tanto disfarçadas no meio da excitação de um concurso televisivo com grande audiência.
As frases feitas estão por todo o lado, de tal forma que o seu conteúdo parece ter-se esvaziado.É o caso da expressão «em que mais posso ajudá-lo», recorrente no comércio, como escreve o autor, em crónica originalmente publicada no jornal Público, de 16 de novembro, que a seguir transcrita com a devida vénia.
Texto de D'Silvas Filho sobre a Avaliação do Impacto do Acordo Ortográfico de 1990, do Grupo de trabalho da Assembleia da República. O texto completo está disponível na página pessoal do autor.
Comentário de D´Silvas Filho à primeira reunião do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP)
Descaso com a acentuação gráfica num concurso televisivo de apreciável audiência em Portugal.
Será que ninguém pode explicar ao primeiro-ministro António Costa que a palavra é competitividade (competitivo+idade = competitividade)?
Regressando ao tema da vírgula, Carla Marques apresenta um conjunto de situações em que a vírgula deve ser usada.
Numa aproximação improvável, André de Lima realça a semelhança na atitude perante o valor do adjetivo patente na escrita de Nelson Rodrigues (escritor e jornalista brasileiro) e de Jorge Luís Borges (escritor e poeta argentino).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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