Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Marteladas na língua portuguesa
Sobre o uso do anglicismo voucher

«Um termo com pêlos eriçados, que [...] soa a pobreza vocabular, ecoa a pedantismo, transpira vaidade saloia, transborda de deslumbramento pacóvio perante a palavra estrangeira» – assim se refere Guilherme de Almeida ao uso do anglicismo voucher, que pode ser substituído por palavras bem enraizadas no português como vale, talão ou cheque e demais palavras compostas relacionadas.

Nove expressões populares <br> que nasceram no Brasil escravocrata
Ecos da história na língua em uso

«A dar com pau», «bucho cheio»,«disputar a nega», «nas coxas»«meia tigela» ou «para inglês ver» fazem parte, há muito, da linguagem popular de qualquer falante do português. Poucos saberão, no entanto, que elas chegaram até nós de um ignominioso e bem longo período da história do Brasil: a escravidão. 

[texto transcrito do portal brasileiro Vermelho, com a data de 4 de julho de 2019.]

A vírgula única
Um uso comum ao inglês e ao português

Que diferença faz a vírgula quando se comparam as frases «fui à Figueira da Foz com a minha filha Sara» e «fui à Figueira da Foz com a minha filha, Sara»? E entre «o segundo casamento dela com o Michael» e «o segundo casamento dela, com o Michael»? Miguel Esteves Cardoso explicita o contraste em crónica publicada em 10/07/2019 no jornal Público.

A moda e os seus estrangeirismos escusados
Uma lista com a alternativa em português

Os estrangeirismos em Portugal proliferam sem contenção mínima. A área da moda não é exceção, facto que se deve, principalmente, às redes sociais, onde os chamados influencers, ou influenciadores, usam e abusam dos termos que conhecem, sem se preocuparem em encontrar uma tradução. 

A lhaneza na terra dos “dade”
Histórias com sentidos

«Um dia, à família “dade”, a original, sempre tão perfeita e equilibrada, chegou a fatalidade. Nasceu um novo membro, que se apresentou como LhanezaLhaneza?! O repúdio uniu os “dade”. Como era possível a família ter um membro sem o apelido “dade”?» Uma história à procura dos sentidos das palavras num mundo de homens, contada por Carla Marques.

Língua...  muito enferrujada
No concurso televisivo Joker

Ferrujento, em vez de ferrugento – só mesmo por um domínio muito oxidado da sua própria língua.

Explique por palavras suas
Falar ou escrever para não se fazer entender

Na comunicação social, na esfera académica ou na vida administrativa, circulam muitos textos pouco ou nada inteligíveis. Será problema de quem lê, por ignorância, ou de quem fala ou escreve, para disfarçar incompetência e esconder propósitos inconfessáveis? A linguista Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, critica a falta de clareza de linguagem em crónica difundida na rubrica "Cronigramas", do programa Páginas de Português, emitido no dia  de 7 de julho de 2019.

O Obnóxio e o Abnóxio
Histórias com sentidos

«Obnóxio, adjetivo de sua natureza, passeava-se pela Alameda das Palavras em busca de um substantivo solitário a quem pudesse emprestar alguma cor, num dia em que se sentia “funesto” e “nefasto”» Uma ficção que busca os sentidos das palavras, por Carla Marques.

Ler em todos os tempos
Em louvor da leitura

A leitura no passado, presente e futuro de um ser humano. Uma reflexão de Carla Marques

O açafate-de-prata
Planta ornamental, nativa das regiões mediterrânicas e da macaronésia

Lobularia maritima, conhecida popularmente por açafate-de-prata, escudinhaflor-de-mel ou alisso. Os ingleses chamam-na “carpet of snow”, ou seja, “tapete de neve”. Trata-se de um género da família das crucíferas ou Brassicaceae que possui cerca de 3200 espécies espalhadas por todo o mundo.