O verbo erradicar é, por vezes, usado em contextos como do surto do covid-19 em que deveria surgir o verbo eliminar, como observa a professora Carla Marques neste apontamento sobre as diferenças de significado do verbos.
O verbo erradicar é, por vezes, usado em contextos como do surto do covid-19 em que deveria surgir o verbo eliminar, como observa a professora Carla Marques neste apontamento sobre as diferenças de significado do verbos.
«O ensino à distância poderá ser eficaz, se for dinamizado de outro modo» – escreve neste artigo* a professora Lúcia Vaz Pedro, pois «a presença do aluno tem de ser permanentemente observada pelo professor, de modo a garantir a aquisição/ compreensão de conhecimentos.»
*Artigo publicado no jornal Público no dia 2 de julho de 2020.
Quando a escola portuguesa começou, há décadas, a receber alunos vindos do estrangeiro, não se lhes deu muita atenção, julgando-se que dominavam a língua dos seus pais. Porém, quando à escola começaram a chegar alunos oriundos de outros países, as atitudes foram gradualmente mudando, lembra a professora Margarita Correia, neste apontamento emitido no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 28 de junho de 2020.
«No contexto actual de pandemia, as medidas do Ministério da Educação (ME) relativamente aos exames nacionais implicam que estes não tenham impacto na nota final interna da disciplina nem na aprovação ou reprovação à mesma» – dá conta a professora universitária Conceição Andrade Silva (Católica Porto Business School) num trabalho disponível na edição de 27 de junho de 2020 do jornal Público.
«Seria um erro partir desta experiência, ensaiada numa emergência, para a defesa de um novo modelo de educação, baseado no ensino a distância. A comunicação e a difusão de informação a distância, hoje muito facilitadas pela tecnologia, não chegam para compor, nem de longe nem de perto, o quadro de exigências da atividade educativa e, por isso, não podem deixar de continuar a ser considerados como meros recursos de apoio educativo, sobremaneira úteis numa emergência como a que vivemos, mas sem condições para se afirmarem como alternativa à escola que conhecemos.» Afirmação de J. Jorge Carvalhal num artigo de opinião disponível no jornal Público do dia 27 de junho de 2020, e adiante transcrito.
Em 27 de junho de 2020, a comunicação social de Portugal deu relevo à divulgação dos resultados dos exames finais de 2019, dados que, distribuídos por escolas, permitem produzir listas ordenadas – os chamados rankings –, sempre no meio de alguma polémica. Transcreve-se do jornal Público, com essa data, alguns textos que manifestam pontos de vista nem sempre convergentes.
Na imagem, grafismo do dossiê que, sobre a divulgação dos rankings escolares de 2019, o jornal Público disponibilizou em 27 de junho de 2020.
«Muitos falaram da mudança irreversível na escola. E qual podia ser a pior forma de terminar este ano, travando mudança e descentrando do que interessa? Com os rankings.»
Considerações de João Costa, secretário de Estado Adjunto e da Educação, feitas num artigo incluído em 27 de junho de 2020 no jornal Público, numa crítica aos rankings escolares e, em particular, à (falta de) oportunidade da sua divulgação em Portugal, no contexto pandémico.
«A crise provocada pela pandemia da covid-19 [...] [r]evelou problemas graves sem visibilidade pública, revelou fragilidades, mas também revelou as forças que permitiram responder melhor na proteção da saúde pública e na preservação do tecido económico e social» – defende Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa e antiga ministra da Educação de Portugal (2005-2009), numa reflexão sobre o papel das universidades no quadro da recuperação da referida crise sanitária. Texto saído em 23 de junho de 2020 no jornal Público e adiante transcrito com a devida vénia.
«O discurso público sobre equidade educativa em Portugal está focado na justificação do insucesso e pouco curioso com o que se passa onde há sucesso» – sustenta Rodrigo Queiroz e Melo, diretor-executivo da Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AAEEP), tecendo críticas à divulgação do ranking escolar definido pelos resultados dos exames finais de 2019. Texto incluído na edição de 27 de junho de 2020 do jornal Público.
Editorial da edição de 27 de junho de 2020 do Público e da autoria do diretor deste jornal, Manuel Carvalho, a propósito (e em apoio) da divulgação em Portugal das listas ordenadas (rankings) das escolas pelos resultados dos exames (provas realizadas em 2019).
Mantém-se a ortografia de 1945 do original.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações