Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por José Manuel Matias/José Mário Costa

1. Na semana ora finda vieram a lume, em Portugal, os resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa efectuadas ao 4.º e 6.º anos de escolaridade. Os resultados foram, desgraçadamente, o que se previa.

No que se refere ao 6.º ano de escolaridade, 44% dos alunos demonstraram que não tinham atingido os objectivos mínimos pressupostos, nestes anos, de competências para a compreensão da leitura de um texto; 33% demonstraram falhas na expressão escrita; 34% não aplicam de forma correcta as formas verbais; e só 13% sabem seleccionar, num dicionário, a acepção de um termo adequado a certo contexto.

Em relação ao 4.º de escolaridade, 54% dos alunos não foram capazes de interpretar um guia botânico, não conseguindo, sequer, indicar em que dia do mês poderiam participar numa visita guiada. Só 13% conseguem utilizar a pontuação de forma adequada e só 15% redigiram um texto considerado com estruturação adequada.



Em suma, os conhecimentos explícitos em Língua Portuguesa dos estudantes do 4.º e 6.º anos de escolaridade são deficientes, e se compararmos estes resultados com os obtidos no ano passado, chegamos à conclusão que, embora não tenha havido retrocessos, os desempenhos dos alunos são semelhantes aos dos anos anteriores; ou seja, não progrediram.



Conclusão óbvia: urge criar na escola dinâmicas didácticas e pedagógicas de sucesso, para que os nossos estudantes – estamos a falar de Portugal, mas a realidade não é infelizmente melhor nos restantes países lusófonos –, de qualquer nível de ensino, adquiram as competências mínimas que lhes permitam compreender satisfatoriamente textos adequados aos seus parâmetros culturais e se exprimam com clareza.

2. Se este é um imperativo mínimo para a escola, que dizer deste tipo de "portuguès" escrito nas instruções do uso dos coletes de alta visibilidade comercializados em Portugal, agora com a entrada em vigor do novo Código da Estrada (que a seguir se transcreve de uma notícia do jornal "Público")?

«Colete de sinatização (...):


Tamanho única.


(...) Este colete foi desenhado para ser usado nas vlas públicas. Nos momentos de visibilidsde insuficiente ou de pengo.


Mantenimiento, limpieza e armazenagem.


Para garantir a eficácia continua recomenda-se efectuar a limpieza e o mantenimiento.>(...)


As peças de sinalização devem-se revisar periodicamente para detectar deterioros que posmam ter. Debe-se guardar num lugar fresco e seco.»



[Estas instruções, redigidas, supõe-se, em Espanha, e com os cuidados que ficam expostos, levou o deputado do PCP, António Filipe, a requerer no parlamento português a intervenção das autoridades competentes, na salvarguarda pelo respeito mínimo da nossa língua.]

3. Mas nem tudo foram más notícias para a Língua Portuguesa. A RTP e a Universidade Aberta assinaram, também por estes dias, um protocolo que visa a co-produção de um curso de português pela televisão pública portuguesa, que será emitido na RTP Internacional e RTP África, a partir de Setembro. Com o objectivo de difundir e promover a Língua Portuguesa junto das comunidades emigrantes ou de lusodescendentes, a série terá 24 programas, com duração de 25 minutos cada. A RTP tem a responsabilidade de assegurar a qualidade da realização, assim como a cedência de imagens do seu arquivo, enquanto à Universidade Aberta cabe a produção dos programas, conteúdos, a(c)tores e estúdios inerentes.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

O tema do programa Páginas de Português desta última sexta-feira foram os erros e as gralhas (demasiados e demasiado primários…) nos jornais em Portugal. É um défice estrutural que, infelizmente, se estende a quem fala na rádio e na televisão, como muito oportunamente assinalava, também na semana que ora termina, a página do Clube dos Jornalistas portugueses, onde a Língua Portuguesa é tema de permanente atenção. Afinal, nem todos os jornalistas podem, ou devem, ser metidos no mesmo saco do laxismo e da ignorância. E, como se transcreve a seguir, nem, tão-pouco, só os jornalistas têm culpas no cartório...




Suspenso, logo existe


06-05-2005




«Quando apoiei o dr. Mário Soares, contra a posição oficial do PSD do prof. Cavaco Silva, já me tinham suspenso de militante...» (Valentim Loureiro, entrevistado por Judite de Sousa)



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Não se entrevê uma acalmia...


06-05-2005




Na recepção ao Sporting, José Carlos Soares (Antena 1): «Depois de um quiproquó com mesas e cadeiras, a polícia interviu...»



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Outra


06-05-2005




Do mesmo autor: «...fintou toda a gente, saindo do aeroporto de Figo Maduro, do lado da "Espó"...»



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Mais mal que bem


06-05-2005




"DN": «...Os leões são o clube português melhor colocado...». Este jornalista arrisca-se a entrar para a lista dos mais mal classificados em português.





Tradutor condenado sem direito a fiança


06-05-2005




TVI: Legenda do filme «O Regresso do Falcão»: «...não haverá oficial de diligências...». A legenda correcta seria: «...não haverá caução...». O tradutor confundiu a corriqueira palavra «bail» (caução ou fiança), com a palavra medieval inglesa «bailliff» (também grafada só com um «l»).






Vai haver mais erros, pela certa...


06-05-2005




TVI, domingo, dia 1, antes do programa da Super Liga, voz off feminina: «...não vão haver nomeações...»






Português oxidado... ou «ochidado»?


06-05-2005




TSF – Intercalar das 18 e 30, 2.ª feira, dia 2: «...os outros seis sofreram intochicações...». No «léchico» desta jornalista um táxi deve ser um «táchi»... Sugerimos uma consulta ao Ciberdúvidas. Siga o link.



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"Record"


06-05-2005





Falta para grande penalidade









C.f. Disparates "midiáticos"

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

1. Sobre o Pelourinho Os erros de Marcelo, a consulente Raquel Jordão, de Lisboa, enviou-nos a seguinte mensagem:

« Os meus parabéns pelo comentário relativo aos erros do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Concordo em absoluto: uma vez que a televisão é um veículo cultural que chega a grande percentagem do nosso povo, todos os intervenientes deveriam ser ainda mais cuidadosos com o bom uso da nossa Língua.

Em relação às vossas correcções tenho uma dúvida quanto à questão do "ter de vs ter que". Pessoalmente empenho-me para que aqueles que me rodeiam usem correctamente a expressão, apesar de nem sempre conseguir bons resultados. No entanto, em minha opinião, quando o conceito é ter qualquer coisa para fazer, não se deveria usar a expressão "ter o que fazer"?. Por exemplo, se eu devo elaborar um trabalho, eu diria "tenho de fazer um trabalho", mas se eu previsse que iria ter um dia cheio, diria "tenho muito o que fazer". Será que estou incorrecta?

Desde já obrigada.»

Vale a pena ler a resposta da dr.ª Regina Rocha, que retoma uma das dúvidas mais vezes suscitadas por quem nos consulta: a diferença – e a dificuldade – no emprego de «ter de» e «ter que».


2. Houve muitos mais temas de interesse acrescido, entre as 39 novas respostas em linha em mais uma semana de Ciberdúvidas. Por exemplo esta: «Quais a palavras em Língua Portuguesa que não flexionam no plural?», quis saber o consulente Alvim Ricardo de Faria, de Petrolina, no Brasil. E houve, também, contributos importantes a anteriores respostas – como a do consulente A. Meyrelles do Souto, que desde sempre nos acompanha com as suas pertinentes observações.

 

3. Voltamos na segunda-feira, dia 2 de Maio.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

1. Na semana ora finda muitas matérias interessantes foram afloradas no Ciberdúvidas. A reforma Ortográfica de 1911 em Portugal, o género do termo Wicca, o vocativo num soneto de Camões ou, ainda, e de novo, a diferença gramatical de impacto e impacte. E colocámos ainda em linha um novo Pelourinho, a propósito dos erros, logo seis, cometidos por um conhecido comentador político português na RTP… criticava ele, com o seu habitual sarcasmo, os erros de um determinado governante…

2. Uma carta de um leitor do jornal português “Público”, Carlos Oliveira Reis, dada à estampa na edição do dia 19 p.p., sob o título “Ensino de Português em Libreville abandonado pelo Instituto Camões", constitui mais um exemplo, infelizmente negativo, do que aqui escrevíamos, há uma semana, sobre a campanha Português, língua dos novos mundos. Os factos aí narrados falam por si:

«(…) até final do ano lectivo de 2003, existia na Universidade Omar Bongo de Libreville um leitorado de português que após Setembro de 2003 foi suprimido; desconheço a motivação do Instituto Camões pois o número de alunos interessados na língua e cultura portuguesas passou de 479 em 2002/2003 para 565 em 2003/2004; no quadro do departamento de Estudos Ibéricos a língua portuguesa é obrigatória (168 alunos), sendo opção nos cursos de História/Arqueologia (163), Letras Modernas (101), Inglês (80) e Literatura Africana (53); a universidade resolveu o assunto com uma contratação local, a de um professor angolano, o prof. Francisco Sumbo Sebastião.

Que pode um português habitando Libreville fazer para tentar mudar a situação? Muito pouco. Contactos feitos com a Embaixada de Portugal em São Tomé, acreditada no Gabão, resultam em pouco mais do que a tomada de conhecimento e o remeter do assunto para o Instituto Camões. Este, contactado por correio electrónico, nem se digna responder.

As perguntas óbvias ficam no ar: como pode um professor ensinar correctamente a língua portuguesa a turmas tão extensas? Porque fechou o leitorado de português? Acaso seiscentos alunos gaboneses e de outros países da África central não merecem o investimento do Instituto Camões no envio de pelo menos um professor (não será difícil encontrar professores interessado numa estada em África)? Certo é o grande interesse pela língua portuguesa dos alunos deste país, o qual tem fronteira marítima com um dos membros da CPLP, São Tomé e Príncipe... mas é também uma certeza a inexistência de secção portuguesa na biblioteca da universidade. O professor apoia-se em fotocópias de um único manual que possui. Os Lusíadas que agora já pode apresentar foram uma pequena oferta minha para substituir as cópias recolhidas lentamente na internet.

Não excluindo a participação dos professores originários dos PALOP – que, no caso do prof. Sumbo Sebastião, é de grande valor – quem estará ao corrente do falhanço completo do ensino do português nesta zona do continente, que em primeira instância deveria ser tomado a cargo por Portugal?»

3. Devido ao feriado do 25 de Abril, em Portugal, na próxima segunda-feira, Ciberdúvidas regressa às suas actualizações diárias só no dia seguinte, 26.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

Na semana que ora termina, o Presidente da República de Portugal, Jorge Sampaio, esteve em França em visita oficial, onde promoveu a campanha Português, língua dos novos mundos.

Como se sabe, vivem em França milhares de portugueses e existe já uma comunidade de luso-descendentes de dimensão relevante, constituída por políticos, artistas, agentes culturais, professores, advogados, engenheiros, empresários, sindicalistas, etc. Fora o que há também de muito, e importante, a assinalar sobre os demais lusófonos, brasileiros e africanos, em especial.

Como é regra nestas ocasiões voltou a falar-se muito da Língua Portuguesa, da sua projecção no mundo e da sua aprendizagem nos sistemas de ensino no estrangeiro. A este propósito, permita-se-nos que citemos um texto que em tempos pusemos em linha, aqui no Ciberdúvidas:

«As línguas desempenham uma função crucial na génese das culturas e civilizações e o Português só desempenhará esse papel neste século, na medida, em que se impuser como língua de ciência, de expressão cultural, artística e que veicule relações económicas.

Sendo inegável que muito se tem feito pela defesa da língua em Portugal e pela sua expansão, consolidação e divulgação no mundo, empreendimentos alguns de grande mérito, constatamos, porém, que muito ainda há por fazer. Investir no ensino do Português em países pertencentes a blocos políticos regionais emergentes, como a SADC e o Mercosul, com perspectivas de desenvolvimento económico futuro, será medida acertada. Investir no ensino do Português em países que necessitam impreterivelmente do Português para estruturação do seu próprio Estado e da sua coesão nacional, sob pena de se transformarem em entidades ingovernáveis, será outra medida acertada. A formação de professores de Português nestes países deveria ser considerada prioritária. A construção de materiais didácticos informatizados e de dicionários electrónicos seria outra medida fundamental. Que papel têm desempenhado as universidades portuguesas e as escolas superiores de educação a este nível? Do que conheço, uma acção escassa.

A utilização da televisão para difusão da língua, nomeadamente da RTP Internacional, através da ficção portuguesa e de outros programas adequados, seria essencial.»

Infelizmente, nada do que atrás fica transcrito continua a ser entendido como essencial. Ainda há dias tivemos conhecimento da história de uma professora de Português de um liceu [vestibular] de Lisboa que foi convidada por uma organização não governamental para coordenar um programa educativo em Timor. Solicitou o respectivo destacamento ao Ministério da Educação, que é o que está previsto na lei para casos desses. Mas o Ministério da Educação – ou seja, o Estado português – achou que não. E a professora, para aceitar o desafio de ajudar a promover a Língua Portuguesa em Timor, lá teve de recorrer à licença sem vencimento...


P.S. – Por via da Fundação com o seu nome, o antigo campeão olímpico português em atletismo, Carlos Lopes, passou a organizar a sua própria maratona. Nada a dizer do expediente automemorialista e comercial da iniciativa. Só não se percebe é a razão de uma prova, em Portugal, supostamente portuguesa, se chamar “Lisbon 2005/Carlos Lopes Golden Marathon Memorial”.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

Qual a origem da expressão «pinto calçudo»? E como é a regra, em português, da repetição da preposição e do artigo, em frases como «pela amizade e (pelo) carinho demonstrados»? E como se denomina a sequência, por exemplo, de quatro filmes? E pode chamar-se "eneacampeão" à equipa que ganhe um campeonato nove vezes seguidas? Finalmente: qual a diferença entre «o jogador já treinou» e «o jogador já se treinou»? São, apenas, cinco perguntas das 50 que recebemos em mais uma semana do Ciberdúvidas, cujas respostas ficam em linha, desde esta data.

Voltamos na próxima segunda-feira, dia 11 de Abril.


Cf. Pesquisar antes de perguntar ao Ciberdúvidas, s.f.f.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Voltamos a pedir aos consulentes do Ciberdúvidas que, antes de nos enviarem as suas perguntas, confirmem sempre se elas não se encontram já respondidas. À presente data, o arquivo do Ciberdúvidas ultrapassa já as 40 mil questões, permanentemente acessíveis a quantos pretendam saber mais sobre a Língua Portuguesa. Basta, para isso, recorrer previamente ao motor de busca, no campo devidamente assinalado na primeira página. Resulta assim num desperdício de tempo – e de trabalho – tantas perguntas repetidas que continuamos a receber e a ter de dar resposta, mesmo que individualmente, como é norma do serviço que prestamos.

Lembramos de novo, também, que, por regra, não respondemos a consulentes anónimos, requerendo-se, por isso, a identificação pelo nome e apelido, profissão e país/cidade de onde se acede ao Ciberdúvidas.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

Um novo jornal bilingue, em português e em tétum, passou a publicar-se em Timor, saindo para as bancas todas a sextas-feiras, desde esta data. “Lia Foun” é o seu nome, que, traduzido para a língua portuguesa, significa «nova mensagem». Num país onde o “bahasa” indonésio é, juntamente com o tétum, a língua mais utilizada pelos jovens timorenses, e onde o inglês e o “bahasa” hegemonizam a informação escrita do país, o aparecimento deste semanário é, por si só, motivo de regozijo para qualquer lusófono. Tanto maior quanto – e ao contrário do que se passa hoje em Portugal ou no Brasil, por exemplo –, nas opções editoriais do “Lia Foun” está consagrado um espaço privilegiado ao noticiário sobre todos os países da CPLP.

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

Nesta segunda-feira, dia 14 de Março, o historiador Vasco Pulido Valente irá receber o Prémio Crónica João Carreira Bom do ano 2004, pelo conjunto das suas crónicas publicadas no “Público”. A cerimónia terá lugar nas instalações da sede da Vodafone, em Lisboa.

Instituído pela Sociedade da Língua Portuguesa e pelo Ciberdúvidas, com o patrocínio da Vodafone, além da homenagem ao co-fundador do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, este prémio consagra uma figura na imprensa portuguesa que se tenha destacado anualmente no género jornalístico que teve em João Carreira Bom um dos seus expoentes, em vida.

Vasco Pulido Valente licenciou-se em Filosofia, e fez um doutoramento em História na Universidade de Oxford em 1974, com uma tese sobre o período da implantação da República em Portugal. Foi Professor Auxiliar da Universidade Católica, de 1974 a 1986, Leitor de Português na Universidade de Cambridge, Professor Visitante na Universidade de Oxford e é, actualmente, Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sendo a sua área de intervenção a História de Portugal dos séculos XIX e XX.

Paralelamente à sua actividade docente e de investigação, foi colaborador activo na imprensa portuguesa. Trabalhou como colunista na “Grande Reportagem”, “Diário de Notícias”, “Expresso”, o “Independente” e escreve actualmente no “Público”. Colaborou, igualmente, na rádio e na TV portuguesas. Foi comentador político na TSF, Rádio Comercial e RTP.

Teve intensa actividade política, chegando a ser membro activo do PSD e secretário de Estado da Cultura, no Governo de Sá Carneiro.

Vasco Pulido Valente é autor de uma extensa obra publicada, de índole histórica, política e sobre questões sociais portuguesas: As duas Tácticas da Monarquia perante a Revolução (1974); A Revolta do Grelo (1974); O Poder e o Povo: A Revolução de 1910 (1976); O País das Maravilhas (1979); Estudos sobre a Crise Nacional (!980); Tentar Perceber (1983); Às Avessas (1990); Os Devoristas: A Revolução Liberal – 1834/1836 (1993) e Glória (2000).

Por José Manuel Matias/José Mário Costa

O Prémio João Carreira Bom, patrocinado pela Vodafone, vai ser entregue no próximo dia 14, em Lisboa, às 18h30, ao historiador Vasco Pulido Valente. Distinguido pelo conjunto das suas crónicas publicadas no jornal "Público", ao longo do ano de 2004, Vasco Pulido Valente receberá os cinco mil euros correspondentes ao galardão que homenageia o co-fundador do Ciberdúvidas falecido há três anos, numa cerimónia presidida pelo primeiro responsável da Vodafone em Portugal, António Carrapatoso.

P.S. – Aos interessados e especialmente a quantos possam sintonizar a Antena 2 (inclusive via Internet), voltamos a lembrar o horário do programa de rádio “Páginas de Português”, decorridas que estão, já, cinco emissões. Às sextas-feiras, depois das 10h00 (hora de Portugal).