1. É interessante dar conta dos vestígios de outras línguas no português — o que reflecte a formação e a evolução da língua portuguesa. Esse mesmo tema atravessa as respostas sobre as palavras háptico, comenda, mestre ou sobre os topónimos de origem árabe. Visada é também a actual turbulência lexical, na integração (ou não) de anglicismos, como download.
Outro tópico afim é a adaptação de topónimos para o português (caso de Molucas e Celebes). Aproveitamos, aliás, para recomendar, sempre que está em causa a simples atestação de formas, o Dicionário de Gentílicos e Topónimos, do ILTEC.
2. Entretanto, no Pelourinho, fica a nota: a palavra rubrica deve ser pronunciada com acento na segunda sílaba antes do fim da palavra, aliás, como pudico.
1. Saiba que um estado catatónico se opõe ao espírito que facilmente ebule. Certifique-se a respeito da variação chuva de molha-tolos — chuva de molha-todos. Reflicta sobre a possibilidade de distinguir senadora de senatriz, tal como embaixadora de embaixatriz. Reconheça a utilidade dos sicofantas da língua. Invista em saber mais sobre a língua portuguesa.
2. Como encarar as falhas de língua na comunicação social: como gralhas ou como erros? No Pelourinho apresentamos alguns dados de reflexão. Há outros temas aí: a pontuação e a posição dos clíticos.
3. Leia em Lusofonias um protesto contra a exclamação — sem recurso a pontos de exclamação!
1. Propomos, neste dia, descrições gramaticais já aqui tratadas, mas com aplicações a novos casos. Eis alguns tópicos:
— a contracção, ou não, da preposição com o artigo;
— a presença, ou não, de artigo definido em grupo preposicional;
— a regência dos verbos concordar e exorbitar;
— a adaptação gráfica de estrangeirismos.
Outro aspecto de interesse diz respeito à atestação de palavras e à confirmação da sua pertença ao léxico do português, como sejam iluminamento e criogenia.
Ficaram nesta semana em linha 74 respostas.
2. Na rubrica Ensino, apresentamos uma reflexão sobre as principais questões tratadas na Conferência Internacional do Ensino do Português.
3. Na Antologia, damos a ler Invenção da Escrita, um poema de José Jorge Letria.
1. O facto de uma língua ter regras e princípios de uso não significa que ela se imponha ao falante como um colete de forças. Isso mesmo é verificável, nas respostas editadas neste dia:
— na sintaxe: dignar-se pode ser regido ou não da preposição a;
— na semântica: o topónimo Ota pode adquirir uma feição de nome comum e ser usado como sinónimo de problema;
— no léxico: a palavra chocarro, tal como tantas outras, aparece em letra impressa, não estando, no entanto, dicionarizada.
2. Apesar disso, o arrojo da língua e dos seus falantes não vai ao ponto de empregar telégrafo por telegrafista...
3. Saiba ainda por que razão o idioma dos índios piraãs, da Amazónia, é tão intrigante para os linguistas.
Há problemas de gramática levados da breca. Mas também correm por aí erros de fazer engrunhar as almas mais sadias e que, por isso, devem ser alvo de firme censura.
Esperemos que os esforços feitos para contrariar essa situação não sejam passos perdidos.
1. Na edição deste dia, abordamos o facto de a classificação de base morfológica ter de estar complementada com a classificação semântica, no que respeita à descrição das formas da língua. Damos a conhecer vários procedimentos de marcação gráfica do discurso relatado. Focamos também a sintaxe e, entre outros temas, fazemos notar a utilidade do recuso a testes para a detecção das funções sintácticas na frase.
2. No Pelourinho, mostramos um texto de imprensa com uma das maiores concentrações de erros: redundâncias absurdas e selecção vocabular totalmente inadequada.
3. Em Lusofonias, publicamos um artigo de Paulo Moura sobre o futuro da língua portuguesa em Timor.
1. Decorre nestas segunda e terça-feiras, dias 7 a 9 de Maio, a Conferência Internacional sobre o Ensino do Português, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O evento é organizado pela Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular/Ministério da Educação (Portugal) e reúne especialistas dos estudos linguísticos e dos estudos literários, terminando com a participação de Eduardo Lourenço.
2. Ainda relativamente ao ensino do português, colocamos em linha um artigo sobre a formação inicial de professores, de Sónia Valente Rodrigues.
3. Quanto a dúvidas sobre o uso e a gramática do português, temos em linha 11 novas respostas a perguntas como:
— o pronome si usa-se só no singular?
— existe a palavra traumatizante?
— que significa elísio?
4. Foram também actualizadas as secções Pelourinho e Lusofonias.
1. Entre as 77 respostas em linha na semana que finda, relembramos as que se prendem com tópicos de descrição gramatical:
— Eixo paradigmático e eixo sintagmático.
— Tempos compostos do verbo escrever.
— Elementos introdutores de oração subordinada substantiva.
2. Recordamos ainda que foram actualizadas outras secções: as Notícias, o Pelourinho e as Lusofonias.
1. Lendo as 20 respostas em linha neste dia, ficamos a saber, além do que está nos Destaques:
— que não há palavras acentuadas na quarta sílaba a contar do fim;
— quando usar o infinitivo flexionado depois de um verbo de percepção (ver, ouvir, sentir);
— qual é a etimologia das palavras que designam os cinco sentidos;
— que o pronome lhe pode ter valor possessivo;
— o que significa concunhada.
2. Deixamos ainda um novo Pelourinho de Maria Regina Rocha a respeito da distinção entre moral no masculino e moral no feminino.
1. São 22 as novas respostas que deixamos em linha. As dúvidas esclarecidas relacionam-se com tópicos recorrentes: a pronúncia de palavras e letras; a tradução de termos ingleses; a flexão em grau dos adjectivos; e, como sempre, a sintaxe.
2. Foram actualizados o Correio e as Notícias. Há também um novo texto nas Lusofonias, sobre os erros na imprensa portuguesa relativos à letra de "Ne me quitte pas", célebre canção de Jacques Brel.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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