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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa


1. Não é infrequente a ocorrência de construções cruzadas, sendo um exemplo clássico o uso incorrecto de «ter a haver» em lugar de «ter que ver». Uma das novas respostas do consultório comenta justamente o resultado agramatical da amálgama de duas construções diferentes: «a mudança tem algo de complicado» e «para complicada já basta a mudança».

2. Voltamos a lembrar que o Ciberdúvidas também se encontra no Facebook, com uma selecção dos conteúdos aqui diariamente actualizados.


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1. No Senegal, o português torna-se notícia, porque, em comparação com outros países, tem aí um estatuto privilegiado: é estudado desde cedo, no ensino médio, secundário e superior. Informação mais desenvolvida nas páginas do sítio do Instituto Camões.

2. Decorre na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, durante o mês de Julho de 2011, o curso de Verão Léxico e Dicionários. O programa pode ser consultado aqui

3. O lugar de honra vai para a ortografia nas novas respostas do consultório, que abrangem ainda tópicos relativos à sintaxe e à morfologia. O Ciberdúvidas também se encontra no Facebook, com uma selecção dos conteúdos aqui diariamente actualizados.

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1. Estão abertas as inscrições para o curso de Verão Análise linguística de textos literários, orientado pela Professora Helena Topa Valentim, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

2. Como se ensina a escrever? Quais os métodos mais eficazes e menos onerosos? São estas as perguntas de investigação a que Silvia M. Gasparian Colello tenta responder em Textos em Contextos - Reflexões sobre o Ensino da Língua Escrita, da editora Summus (Brasil).

3. A emissão do programa Cuidado com a Língua! de 11 de Abril (às 21h25, na RTP1*) tem como convidado o actor Rui Mendes e centra-se no tema dos faróis e faroleiros, bem como nas muitas e saborosas expressões linguísticas com eles relacionados. Por exemplo, a diferença — e as razões dela — entre faroleiro, farola e farolice. E, ainda, as armadilhas à volta do verbo intervir e da construção verbal «trata-se de». E qual a pronúncia recomendada de sintaxe? Finalmente: porque é que em Portugal vamos continuar a escrever facto, com o Acordo Ortográfico?

*Com repetição nos demais quatro canais da televisão pública portuguesa, ficando ainda disponível na página da RTP na Internet, no sistema podcast.

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1. As tendências ditam a moda, universo da aparência que vive em (e de) constante mudança, criando o mito ilusório de uma certa arte efémera que se debate incansavelmente contra o (re)conhecido como padrão numa sociedade consumista que valoriza a imagem. Talvez por influência deste movimento pró-novidade que banaliza as variações que vão surgindo, a língua portuguesa tem sentido sinais de novas tendências que procuram afirmar-se pela frequência do uso, negligenciando a norma como peça ultrapassada. Por isso, de tanto convivermos com diversas formas de uma determinada estrutura linguística, é natural que se nos levantem dúvidas sobre o que é correcto, o que entra no domínio vago do aceitável e o que é, de facto, agramatical. As questões das regências — diz-se «tendência para», ou «tendência a»? —, do uso da palavra correcta — «dar a primeira/segunda mão de tinta» ou dar a primeira/segunda demão —, das formas de particípio passado de certos verbos — «fixo» ou «fixado» —, assim como a da adequação e oportunidade de determinadas expressões correntes — «andar de lado» —, nestes tempos de emergência contínua de variantes, assolam qualquer falante consciente da complexidade da língua.

2. O  léxico — o significado e a origem da expressão «vinho frutado» — será objecto de análise no programa Língua de Todos (da próxima sexta-feira, dia 8, às 13h15*, na RDP África; com repetição no dia seguinte, às 9h15*), programa este que conta, também, com a rubrica Uma Carta É Uma Alegria da Terra, em colaboração com os CTT, Correios de Portugal.

Por sua vez, a emissão de Páginas de Português (de domingo, 10 de Abril, às 17h00, na Antena 2), a propósito da época pascal, será dedicada à relação da língua portuguesa com a gastronomia, marcada pela influência da culinária dos quatro cantos do mundo — da China à Índia, de África ao Brasil — onde a presença lusa se fez notar. 

Ambos os programas se encontram também disponíveis em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet.

3. Na Montra de Livros, é apresentada a Moderna Gramática Portuguesa — actualizada pelo novo acordo ortográfico (2009) —, de Evanildo Bechara.

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1. No Pelourinho, Paulo J. S. Barata comenta a estranha formação de "greciarizar" (em vez de grecizar), neologismo efémero mas bem elucidativo destes tempos de crise em Portugal.

2. «A língua portuguesa é, sem dúvida alguma, uma língua particularmente harmoniosa e musical» — disse Alberto d´Oliveira (1876-1940), escritor e poeta português, num texto divulgado na rubrica Antologia.

3. Assinale-se a publicação de um novo número da Revista Lusófona da Educação (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias), que conta com a participação de especialistas em diversas temáticas do âmbito educativo. Como sugestão, leia-se o artigo de Óscar C. de Sousa, O desafio da Lusofonia: diversos falares, uma só escrita, sobre a ortografia como factor de unidade do mundo de língua portuguesa.

4. As novas respostas deste dia tratam de tópicos ligados sobretudo à toponímia e à morfologia. Uma selecção dos conteúdos aqui diariamente actualizados também se encontra no Facebook.

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1. Porque se debatem os falantes portugueses com dúvidas sobre a pronúncia das vogais em sílabas átonas, enquanto quem fala português brasileiro nem sonha com tais perplexidades? A explicação tem que ver com numerosas excepções à regra do vocalismo átono do português europeu, muitas delas só aprendidas durante o processo de escolarização, assim se entendendo, por exemplo, que colite não se pronuncie "culite", mas, sim, "còlite", com ó aberto. A fonética e a fonologia são, portanto, um tema em foco nas novas respostas do consultório, nas quais a sintaxe tem lugar de igual relevo.

2. O Ciberdúvidas também pode ser acompanhado no Facebook, onde se disponibiliza uma selecção dos conteúdos aqui diariamente actualizados.


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1. Na China, a professora brasileira Tarsila Borges diz que o português «virou moda», entre outras razões, porque, ao contrário do italiano ou do alemão, é uma língua falada em vários continentes e ganhou projecção em consequência da pertença do Brasil ao grupo dos países de economias emergentes (o chamado BRIC). Pormenores sobre a experiência desta docente em terras do Império do Meio numa peça da Agência Lusa.

2Léxico, sintaxe, ortografia, versificação preenchem a actualização do consultório. Uma selecção de conteúdos do Ciberdúvidas encontra-se disponível no Facebook.

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O ensino do português — e das línguas vivas em geral — já não cabe só na relação interpessoal que decorre dentro de portas de uma sala de aula. As plataformas informáticas, o iPad, o iPhone e o iPod não alteraram apenas o suporte da transmissão de saber, mas modelaram irreversivelmente a relação tutor-aprendente.

Falamos de uma miríade de sítios, desde os mais ou menos avulsos, como o Só Português, até aos internacionais, como o Babbel, aos produzidos por grupos editoriais, como o Plataforma 20, e aos ligados às instituições universitárias, com assento no iTunes U.

Se é verdade que «todo o mundo é composto de mudança», também é verdade que nunca a mudança acelerou tanto.

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I. Estranha notícia esta: o Instituto Camões optou pelas ferramentas linguísticas de uma empresa comercial para a aplicação do Acordo Ortográfico, seja na sua sede em Lisboa, seja nas respectivas delegações e leitorados pelo mundo fora.

Estranha-se, de facto:

1) Para que serviu então o largo investimento do Estado português, através do financiamento do Fundo da Língua Portuguesa, para o desenvolvimento — e sua disponibilização gratuita, via  Portal da Língua — do Vocabulário Ortográfico do Português ( VOP) e do conversor Lince, desenvolvidos pelo ILTEC (entidade de investigação linguística em Portugal, sem quaisquer fins lucrativos)?
2) Será que, com a demissão do governo português, passou a ser letra morta o determinado pela Resolução n.º 375/2010 do Conselho de Ministros, com data de 9 de Dezembro de 2010, determinando a adopção oficial dessas duas ferramentas, consideradas determinantes para a mais fácil, célere  e absolutamente gratuita aplicação do novo acordo ortográfico nos ensinos básico e secundário (a partir de Setembro de 2011) e no restante aparelho de Estado português e suas publicações oficiais (a partir de Janeiro de 2012)?
3) Ou tratar-se-á, apenas, de uma decisão no mínimo espúria da direcção do Instituto Camões e da respectiva tutela, ao arrepio de qualquer lógica política ou salvaguarda mínima dos dinheiros públicos despendidos?

II. A política actual sobre a língua portuguesa em Moçambique será tema do programa Língua de Todos (da próxima sexta-feira, dia 1 de Abril, às 13h15*, na RDP África; com repetição no dia seguinte, às 9h15*) numa conversa com o professor Gregório Firmino, da Universidade  Eduardo Mondlane, de Maputo. Um outro assunto a explorar: a origem da palavra mandraca. Por sua vez, o programa Páginas de Português (de domingo, 3 de Abril, às 17h00, na Antena 2) será dedicado ao ensino e à difusão da língua portuguesa pelo mundo fora e, em particular, na África lusófona. Esta emissão conta ainda com a carta premiada do mês findo, na rubrica Uma Carta É Uma Alegria da Terra, em colaboração com os CTT, Correios de Portugal. Ambos os programas se encontram disponíveis também em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet.

III. Uma mão-cheia de palavras difíceis — ou, melhor, invulgares — preenche uma parte da actualização do consultório. A ironia subjacente à criação de alguns neologismos (tudólogo) e a especificidade de determinados termos científicos do domínio da medicina (litotriptor, litoclastia, «densitometria óssea») destacam-se nas respostas deste dia. A preocupação com o uso correcto da língua transparece das questões sobre regências («ligar com»), a particularidade de algumas  interrogações e as estruturas semelhantes («ciclo infernal» vs. «círculo infernal»). 

Encontra-se disponível no Facebook uma selecção de conteúdos do Ciberdúvidas.

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Uma das formas de superlativo absoluto sintético do adjectivo pobre é paupérrimo, mas o de ocre é ocríssimo, e não "oquérrimo" nem "ocrérrimo". Este é um dos temas abordados nas novas respostas em linha, pelas quais também se fica a saber da existência de várias cidades chamadas Filadélfia sem gentílicos coincidentes: filadelfiano, filadelfeno, filadefiense, filadelfense. Dúvidas sobre etimologia, pontuação, semântica, género gramatical e expressões idiomáticas preenchem ainda a actualização deste dia (não esquecer que uma selecção de conteúdos do Ciberdúvidas se encontra disponível no Facebook).