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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Certa publicidade produzida em Portugal entrega-se à vertigem de um poliglotismo duvidoso, mas... esquece-se do bom português. É este o triste diagnóstico apresentado por Paulo J. S. Barata no Pelourinho.

2. Os estrangeirismos empobrecem a língua, ou devemos usá-los sabiamente? A resposta faz parte de mais uma actualização do consultório, na qual as questões relacionadas com o léxico têm lugar de relevo.


Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Com um novo grafismo e contemplando, já, as alterações do  novo acordo ortográfico na escrita do português, o magazine Cuidado com a Língua! volta à programação regular da RTP 1, com repetição nos demais quatro canais da televisão pública portuguesa. A estreia da nova série de 13 programas, a 7.ª — que mantém a apresentação do actor Diogo Infante (contracenando, como sempre, com outros conhecidos actores convidados) e a locução da jornalista Maria Flor Pedroso —. é na  na segunda-feira, dia 21, a seguir ao Telejornal. Cuidado com a Língua! tem a autoria do jornalista José Mário Costa, com a colaboração das professoras Maria João Matos e Maria Regina Rocha (consultoras linguistas),  e do guionista João Lopes Marques; a realização é da responsabilidade de Ricardo Freitas e a produção da Até ao Fim do Mundo.

2. A etimologia é uma área de estudos linguísticos que ainda procura alguma regeneração das acusações de disciplina pré-científica. Isso explica, seguramente, a escassez de publicações na área. É excepção a recente publicação da obra Etimologia, de Mario Viaro, da Universidade de São Paulo, com a chancela da Editora Contexto (Brasil).

3. Português para Principiantes — é o título do manual de português para russos, de Galina Petrovna e João Mendonça. O destaque é merecido, porque a falta de recursos de aprendizagem de português língua estrangeira é acentuada, e ainda mais no que toca a publicações destinadas a grupos de falantes monolingues.

4. Por último, vale a pena saber que o Ciberdúvidas está também no Facebook, com uma selecção das actualizações da Abertura, das respostas do consultório, bem como das demais rubricas.

Por Ciberdúvidas da Língua portuguesa

«Trabalhar como um mouro», «resvés Campo de Ourique» e «dar um frango» são expressões correntes — ou idiomáticas — que se instalaram no falar quotidiano do universo linguístico português com tal força, que raro é o falante que não recorre a qualquer uma delas para designar com rigor a particularidade de uma determinada situação sem necessitar de especificar pormenores. Mas a invulgaridade de tais expressões, que remetem para um passado desconhecido, atiça o desejo de se conhecer a sua história, como forma de se aceder ao seu sentido original. A atracção pela origem dos idiomatismos e a preocupação em acompanhar as mudanças resultantes da implementação do novo acordo ortográfico (AO 90), temas do consultório desta edição e, também, dos programas de rádio Língua de Todos (de sexta-feira, 18 de Março, às 13h15*, na RDP África; com repetição no dia seguinte, às 9h15*) e Páginas de Português (de domingo, 20 de Março, às 17h00, na Antena 2), testemunham o interesse pela evolução da língua.

Ainda na emissão do programa Língua de Todos (nos dias acima referidos), a língua portuguesa em Cabo Verde e na Guiné-Bissau e os limites da cooperação portuguesa são objecto de conversa com Eduardo Vera Cruz, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Por sua vez, o Páginas de Português (em data e horário já indicados) dedica parte da emissão à língua portuguesa em França, à aposta da Universidade de Lyon em graus de excelência — mestrados e doutoramentos — para alunos brasileiros e portugueses, na área da tradução ou dos estudos lusófonos. Um outro tema: a realidade do trabalho desenvolvido com os alunos quando se colocam questões como a aplicação do Acordo Ortográfico, a discrepância da nomenclatura, na norma brasileira e portuguesa e a avaliação positiva da parceria entre Portugal e o Brasil, na opinião das professoras Anne-Marie Pascal, Margarida Ochôa e Conceição Coelho.

*Hora oficial de Portugal continental.


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1. Da Galiza, chegam notícias surpreendentes. Uma proposta do Bloco Nacionalista Galego (BNG) no sentido de incluir o português entre as línguas estrangeiras oferecidas pela escola pública galega foi rejeitada pelo actualmente maioritário Partido Popular, com a acusação de a iniciativa ter carácter ideológico. Sobre este assunto, a rubrica Controvérsias divulga um texto galego, escrito numa variante da ortografia da língua portuguesa.

2. O Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) vai organizar em 24 de Março de 2011 uma jornada para apresentação dos trabalhos em curso nos seus três grupos de investigação (Língua e diversidade linguística, Discurso e literacia, Léxico e modelização computacional). Mais informações no sítio do ILTEC.

3. O novo acordo ortográfico também afecta a grafia de alguns topónimos — assim o revela uma das respostas da nova actualização do consultório.

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1. Em Portugal, acerca de uma paralisação decidida pelos camionistas, a comunicação social volta a fazer confusão entre greve e locaute (aportuguesamento do inglês lockout). Um texto em arquivo, da autoria de João Alferes Gonçalves, explica a diferença.

2. No Pelourinho, Paulo J. S. Barata recorda que o natural ou o habitante da cidade de Nova Iorque (e não "Nova York") é um nova-iorquino ou noviorquino (nunca um "nova-yorquino" ou "novayorquino").

3. As respostas deste dia focam sobretudo os estrangeirismos, mas abordam também a sintaxe, a etimologia e a semântica.

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1. Sendo a contracção à um dos poucos casos a apresentar acento grave, pareceria fácil evitar confusões com o acento agudo — ou não? No Pelourinho, Pedro Mateus conta um episódio a propósito deste tema.

2. Confirma-se aqui o anúncio feito já no Facebook: o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa voltou a estar acessível, também, no  endereço http://www.ciberduvidas.com.

3. Qual é a tradução de download em português? A resposta encontra-se em mais uma actualização do consultório.

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«A doçura e harmonia da língua portuguesa é manifesta, não só aos nacionais como também aos estranjeiros; e para tratar amores, e todas as mais qualidades de afectos, nenhuma se lhe iguala.» Assim fala Francisco Dias Gomes, um quase desconhecido (1745-1795). É a mais recente entrada na Antologia de textos de autores lusófonos de todos os tempos.

Os encómios à língua portuguesa fazem recorrentemente as vezes de argumento quando se trata de repudiar a falta de rigor, desleixo e ignorância com que se fala e escreve publicamente. Mas vale a pena olhar à volta: os russos também amam o russo, os espanhóis, o castelhano, os húngaros, o húngaro – «a única língua que o diabo respeita» (Chico Buarque). A diferença está tão-só no modo como se trata o objecto amado. É que para além dos encómios há muito e bom trabalho a fazer pela promoção do português.

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A língua portuguesa na UNESCO e as palavras que mudam com o Acordo Ortográfico são os temas principais da emissão do programa Língua de Todos de sexta-feira, 11 de Março (às 13h15* na RDP África; com repetição no dia seguinte às 9h15).

O Páginas de Português, na emissão de domingo, 13 de Março (às 17h00* na Antena 2), apresenta uma conversa com Luís Filipe Castro Mendes, embaixador de Portugal na UNESCO, sobre a projectada criação de uma base de dados de terminologia científica para os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Também se comenta o significado do provérbio «Em ano bom, o grão é feno; em ano mau, a palha é grão».

Ambos os programas se encontram igualmente disponíveis em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet.

*Hora oficial de Portugal continental.

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Os gentílicos constituem o tópico linguístico mais saliente da nova actualização do consultório, na qual se abordam ainda questões sobre provérbios, ortografia e sintaxe.

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Escrever de um modo claro, sem contorções nem requebros, não é apenas uma questão de estilo, mas uma obrigação moral. Quer a escrita intencionalmente emproada, quer a involuntariamente enrodilhada, acabam por distorcer a informação a veicular e a dizer só meias-verdades; e, nesse sentido, são um verdadeiro obstáculo ao exercício da cidadania.

É, basicamente, este o cerne dos dois artigos a que damos destaque neste dia:

A clareza da linguagem judicial como efetivação do acesso à Justiça
Psicóloga defende clareza na linguagem informativa

Veja-se ainda esta exposição Pelo Direito a Compreender.