Iniciar o ano lectivo a pensar nos exames é já um bom começo, e quem o faz deve saber que o Acordo Ortográfico entra em vigor em Portugal no presente ano lectivo, mas que serão consideradas como válidas, nos exames nacionais e nas provas de aferição, ambas as grafias (a de 1945 e a de 1990).
O Acordo Ortográfico foi sendo objecto de críticas severas quanto ao seu conteúdo e — mais recentemente — quanto à sua forma. Aqui fica mais uma argumentação em favor da revisão formal daquele texto normativo.
1. Damos relevo neste dia ao artigo de Paulo J. S. Barata dedicado às sucessivas mudanças dos nomes das ruas em Alvor — mudanças artificiais e forçadas, é certo, mas cujo efeito, em espanto e perplexidade, resulta amortecido, se comparado com o da invenção do Allgarve.
2. A Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, em Angola, prepara-se para aplicar um novo programa curricular que vai culminar com a introdução de novas cadeiras, entre elas a de Português. É um bom exemplo do reconhecimento da importância do estudo e da reflexão sobre a língua, que excede, mas não exclui, problemas de ordem normativa. E, justamente, sugerimos neste dia a consulta da tese de doutoramento de Conceição Carapinha Rodrigues, sobre léxico e vagueza no discurso jurídico.
3. As actualizações diárias do consultório do Ciberdúvidas regressam no dia 19 de Setembro. Mantemos entretanto no Facebook uma selecção dos mais relevantes conteúdos e novos textos aqui colocados em linha. Para outros contatos, estamos sempre disponíveis no endereço ciberduvidas@ulusofona.pt
O português é a 6.ª língua do mundo mais utilizada nos negócios, segundo a tabela da empresa norte-americana Bloomberg. O estudo intitulado "Línguas Estrangeiras mais Usadas em Negócios" analisou 25 línguas de todo o mundo, excluindo o inglês.
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa deve ter uma «existência real com acções concretas», declarou Pepetela, sugerindo que aquela instituição se limita a promover reuniões e colóquios.
Sem fazer referência à CPLP, mas apelando também para uma acção concreta de promoção da língua, Gonçalo M. Tavares, em entrevista ao Diário de Notícias, faz notar que «mais importante do que estarmos constantemente a dizer “fomos um povo heróico” é dizer que essa heroicidade dos nossos antepassados gerou uma coisa que hoje tem de ser protegida e pode ainda crescer: a expansão da língua portuguesa».
Cf. Seixas da Costa diz que CPLP não funciona e que Brasil não se empenha na organização
De um modo geral, são os sinais exteriores do multilinguismo que atraem os profissionais das mais diferentes áreas, mas hoje sabe-se que há benefícios cognitivos que ocorrem logo que o processo de aprendizagem de uma língua segunda começa: «O cérebro bilingue é fascinante, já que reflecte as capacidades dos seres humanos para o pensamento flexível.»: é a constatação entusiasta da co-autora de um estudo da Universidade de Washington sobre o multilinguismo em crianças, recentemente divulgado.
A que se deve e como se remedeia a tragédia da iliteracia em língua portuguesa? O artigo que relevamos neste dia é sobre a realidade brasileira, mas o estado de coisas em Portugal não é muito diferente.
Foi também a busca de respostas a esta pergunta que motivou a realização do seminário A escrita sob foco: uma reflexão em várias vozes, em Brasília.
Numa altura em que o crescimento e a projecção da China se tornaram peças centrais no puzzle conturbado da economia mundial, vale a pena observar o caso do ensino do português em Pequim e do seu papel na aproximação do gigante asiático ao grupo dos países lusófonos.
E é justamente uma dimensão internacional da língua portuguesa que o director do Museu da Língua Portuguesa, de São Paulo, quer doravante trazer aos projectos a promover por aquela instituição.
Entretanto, na Universidade do Minho, à semelhança do que acontece noutras universidades portuguesas, arranca mais uma edição dos cursos de Português Língua Estrangeira para alunos Erasmus e Comenius.
1. A propósito da «estranha sensibilidade cromática» de um árbitro português, Paulo J. S. Barata volta a mostrar cartão amarelo a mais um caso de desleixo e de negligência no uso da língua por parte de quem, até por dever de ofício, devia ser um exemplo de rigor. Como secundarizar o secundar fica desde esta data em linha no Pelourinho.
2. As actualizações diárias do consultório do Ciberdúvidas regressam no dia 12 de Setembro. Mantemos entretanto no Facebook uma selecção dos mais relevantes conteúdos e novos textos aqui colocados em linha. Para outros contactos, estamos sempre disponíveis no endereço ciberduvidas@ulusofona.pt.
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