1. A formação de palavras novas (neologismos) no português e nas suas línguas irmãs (o espanhol, o francês, o italiano, entre outras) é o tema do III Congresso Internacional de Neologia nas Línguas Românicas, que se realiza na cidade espanhola de Salamanca (na imagem) nos dias 22, 23 e 24 de outubro p. f. Como sublinha o texto de apresentação desta iniciativa, este encontro «pretende abordar a neologia num momento em que a hibridação e a mestiçagem das línguas é sinal dos tempos atuais, uma época em que a revolução tecnológica que vivemos tem eixos fundamentais nas línguas e no poder conferido pela informação». Participam vários investigadores dos países lusófonos, entre eles, a linguista Margarita Correia, que, em coautoria com Inês Machungo e José Pedro Ferreira, apresenta uma comunicação intitulada Para Um Novo Observatório de Neologia do Português: desafios do pluricentrismo (ler resumo aqui).
2. Ainda em Espanha, mas desta vez na Galiza, chega a notícia de que em mais de 50 centros do ensino secundário desta região espanhola se matricularam 1841 alunos na disciplina de língua portuguesa, no presente ano letivo de 2015/2016, ou seja, alcançou-se mais do dobro do número do ano de 2014/2015 (861 estudantes). Este aumento foi realçado pelo secretário-geral de Política Linguística da Junta da Galiza, Valentín García, na abertura do simpósio da Sociedade Internacional Português Língua Estrangeira (SIPLE), que reuniu em Santiago de Compostela, entre 16 e 17 de outubro, cerca de 150 docentes de vários países (fonte: La Voz de Galicia, 16/10/2015; ler síntese do encontro na página da Associação de Professores de Português no Facebook).
3. Na rubrica O Nosso Idioma, disponibiliza-se um trabalho jornalístico sobre os 100 apelidos (sobrenomes) mais frequentes em Portugal (texto publicado no jornal português Expresso, em 17/10/2015). E se dissermos que os apelidos «estão na berlinda», quereremos dizer que «são alvo atenção ou de comentários», mas menos certeza teremos acerca da origem da expressão, como se observa numa das novas respostas em linha. No consultório, também se faz referência a duas palavras historicamente divergentes, maduro e maturo, e se fala de concordância a propósito da construção «um e outro».