Palavras que evoluíram por via popular: avesso, cabido (assembleia de cónegos), cadeira, chama, chantar, coalhar, cuidar, dobro, herdeiro, inteiro, limpo, leigo, nau, nédio, paço, partilha, redondo, rezar, rodilha (por influência da língua espanhola) e sobrar.
Palavras de origem erudita: adverso, capítulo, cátedra, flama, plantar, coagular, cogitar, duplo, hereditário, íntegro, límpido, laico, nave, nítido, palácio, partícula, rotundo, recitar, rótula e superar.
A palavra latina cena, «jantar», étimo do português ceia, não deu origem a palavras divergentes. A forma portuguesa cena remonta a um outro étimo latino, scena.
O vocábulo latino nata é a forma abreviada da expressão res nata, que significava «coisa nascida» (e como tal destinada a desaparecer). Morfologicamente é a forma feminina do particípio perfeito do verbo nasci, que significa «nascer». A forma verbal natat é a terceira pessoa do presente do indicativo do verbo natare e significa «(ele) nada». São formas convergentes porque a sua evolução levou a tornarem-se palavras homónimas: nata > nada e natat > (ele) nada.
O vocábulo librum é a forma do acusativo singular do substantivo liber, que significa «livro». A forma verbal libero é a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo liberare, que significa «libertar». São formas convergentes porque tiveram a seguinte evolução, no sentido da homonímia: libru(m) > livro e libero > (eu) livro.