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W

Todas as palavras iniciadas pelo W são de origem estrangeira ou, quase sempre, de entrada recente no Português. Casos de <B<WAD (mineral de magnésio), wagneriano, walkman, washingtoniano,wellingtoniano, western, whisky (já com a variante aportuguesada de UÍSQUE), workshop, etc. Ou em substantivos formados de nomes estrangeiros como darwinismo/darwinista. O W também é utilizado no vocabulário geográfico de origem estrangeira, como Wellington ou Washington. Passa-se o mesmo com as palavras começadas e/ou com o K, como, por exemplo, Kuwait. Cf. letra W.

Y
Mantém-se nos vocábulos derivados de nomes próprios estrangeiros que se escrevam com essa letra: byroniano, taylorista, etc.; símbolo químico do ítrio.
...e não "verosímel".

...No seu uso impessoal, a forma trata-se, na construção trata-se de, não é flexionada e, por definição, não admite sujeito. Assim, são desaconselháveis frases como as seguintes: "tratam-se de histórias policiais"; "este texto trata-se de erros de gramática".

1. Com os verbos aspirar (o, a); assistir (a, o); abdicar (de, em, a favor de); abstrair (de); aludir (a); arrepender-se (de); aspirar (a, à); assegurar-se (de); assistir (um, ao); cansar-se (de); certificar (de); chamar (de, o, para, por, pela); chorar (de); convencer (de); deparar (com); deparar-se (a); dispor (de); duvidar (de); dizer que (e não "para"); esquecer (a)/esquecer-se (de); falar (a, com, de, por); fugir (de); gostar (de); induzir (alguém a); informar (de, sobre, acerca de, a respeito de, de que, a alguém que); interessar-se (por, em); lembrar-se (de); pedir (a); persuadir (de); propor (alguma coisa a); privar-se (de); pugnar (por); recordar-se (de); responder (a, por); reunir-se (com); rir-se (de). [Os chamados verbos recorrentes – afirmar, anunciar, comunicar, confessar, declarar, dizer, expor, manifestar, noticiar, ordenar, pretextarproferir, publicitar, saber – regem um complemento, mas nunca a preposição de. Cf. DE QUE e VERBOS] 2. Com substantivos: amor (de); admiração (de); ambição (de, por); analogia (com); gosto (de); prece (a, por).; repugnância (de); respeito (de); veneração (de); 3. Com adjectivos: alheio (a); anexo (a); ansioso (por, de); apto (a, para); ávido (de); extrínseco (a); inerente (a). Cf. VERBOS

...fem. de primeiro-ministro e não "a primeiro-ministro" pl: primeiros-ministros. Tal como o feminino de ministro é ministra;  plural: ministras. Cf. FEMINIMO e PLURAIS.

Dif. da preposição POR. [Os compostos de pôr não levam acento circunflexo nas formas do infinito impessoal e na 1.ª e 3.ª do infinito pessoal: antepor, apor, compor, contrapor, depor, dispor, expor, impor, pospor, prepor, propor, repor, supor].
Aconselha-se a consulta regular da gramática ou do prontuário, para os casos mais complexos. [papéis, móbiles, escolas-modelo, capitães-mores, guarda-portões, pores-do-sol, chupa-chupas, histórico-geográficos, vice-presidentes, pedreiros-livres, quebra-luzes, etc., etc.].
P
As palavras iniciadas por per/pre e pre/pro, semelhantes na expressão oral, mas diferentes no significado, levam a inúmeros erros de escrita [percursor/precursor/percussor, perfeito/prefeito, perseverar/preservar, prenome/pronome, prerrogativa/prorrogativa, prescrever/proscrever, previdente/providente].
Prefixo que obriga ao emprego do hífen apenas antes de vogal e H [mal-afamado,mal-entendido, mal-estar (e não "mau estar"), mal-humorado (e não "mau-humorado"); mas: malcheiroso, maldisposto]. HÍFEN.

[Algumas expressões latinas mais utilizadas, que se pronunciam à portuguesa: ad hoc –- para isso, para tal fim, de propósito; a posteriori  –  pelas razões que vêm depois; a priori – pelas razões anteriores; deficit  – falta; défice; saldo negativo num orçamento; ex aequo  – com igual mérito; facies  – aspeto, semblante, expressão; grosso modo – de modo grosseiro, por alto, pouco mais ou menos; honoris causa – a título de honra; ibidem – aí mesmo (quando se faz uma citação de um livro já citado); idem  –  o mesmo; in loco  – no lugar, no mesmo lugar; ipsis verbis  – pelas mesmas palavras; lapsus linguae – lapso de língua (para justificar uma falta); lato sensu  – em sentido lato; motu proprio  – espontaneamente; per capita –  por cabeça; sine die – sem dia, sem data fixa, pronunciando-se /siné dié/; sine qua non  — condição (sem a qual, não) indispensável; statu quo  – o estado em que as coisas estão; stricto sensu  – em sentido estrito; superavit  – saldo positivo, excesso; urbi et orbi  – por toda a parte (à cidade e ao mundo); numerus clausus – número fechado, limitado].

Cf.  VirtutisDiscipulus

pl: INVEROSÍMEIS.
[intra-uterino; intramuros].

Segundo a norma ortográfica de 1945, ss palavras compostas com este prefixo levam hífen, quando o segundo elemento começa por vogal, h, r ou s: [infra-som, infra-estrutura; infravermelhos]. Com a entrada em vigordo Acordo Ortográfico de 1990, e segundo a Base XVI, o prefixo infra- (e todos os prefixos ou elementos prefixais com o mesmo contexto ortográfico, isto é, terminados na letra a-) passaram aglutinar-se sempre com o elemento seguinte, sem hífen, excepto se este começar por a (ex.: infra-assinado) ou h (ex.: infra-humano). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, essas consoantes devem ser dobradas (ex.: infrarrenalinfrassom). Cf. Os elementos de composição nano- , micro-, macro-, infra- +FEN.

[Erros mais comuns com palavras com grafia parecida e sentido diferente: aço (liga de metal), asso (verbo assar); acento (sinal ortográfico), assento (lugar para sentar; verbo assentar); bucho (estômago de certos animais), buxo (planta); cegar (perder a vista), segar (ceifar); era (verbo ser), hera (planta); cervo (animal), servo (criado, escravo)].
...e não "Hiroshima".

Na norma ortográfica  de 1945, as regras do emprego do hífen eram numerosas e das mais complexas da língua portuguesa (por analogia, serve igualmente para formar novas palavras: pluriemprego, neomodernistas). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 elas forarm mais simplificadas, conforme o estabelecido nas suas Bases XVXVI e XVII. Cf. Emprego do hífen

1. No sentido de existir , é impessoal e fixa-se na 3 pessoa do singular ["Há muitas pessoas aqui"]. 2. Nas formas compostas, o verbo haver transmite a sua impessoalidade ao verbo acompanhante ["Deve haver problemas"]. Cf. Cf. VERBOS.

- Linguagem estereotipada muito utilizada no meio futebolístico, à base de frases feitas ou imagens desgastadas de todo. Algumas são autênticos disparates, outras, apenas, ridículas. Alguns exemplos desta gíria muito própria: «Apostado em ganhar», «averbar uma clamorosa derrota», «contra-ataque venenoso», «denunciar fome de bola», «denotar sentido de baliza», «direccionar [a bola]», «faltou objectividade atacante», «impedido de penetrar na área adversária», «incidência(s) do jogo», «intenção de flanco», «milita nos escalões cimeiros», «moldura humana», «muita ofensividade», «posicionamento», «postura em campo», «prestação» (em vez de actuação, exibição, ou desempenho), «recepcionar» [em vez de receber: «o Sporting vai recepcionar em Alvalade o Benfica»...], «retenção da posse de bola» (ou «ficar com a posse da bola») «trabalho ao nível do entrosamento», etc., etc. Mas há, também, palavras e expressões do futebolês excelentemente inventadas, que constituem autênticas preciosidades. Por exemplo: «bola à flor da relva», «no enfiamento da área», «cruzamento largo e tenso», «[pontapé de] canto em mangas arregaçadas», «deu nas orelhas da bola», etc., etc.

Cf. O que é Futebolês? + Frases célebres do esporte Oito expressões sobre o futebol ao redor do mundo

pl.: ferros-velhos. Cf. PLURAIS.
As palavras com som es/ex prestam-se a inúmeros erros de ortografia. Cf. PRONTUÁRIO. [Alguns exemplos mais comuns: esplêndido, estrato/extracto, estático/extáctico, estasiado/êxtase, extorquir, exangue, extracção, extrínseco, exequível, elixir, esotérico/exotérico, estipulado/extipulado, estore, estónio, estremado/ /extremado/Estremadura, estrair/extrair, estreme/extremo, estipulado/extipulado, espectador/expectador/expectativa/ expectante/ /expectável, espedido/ expedito/ /expedido, espécime/espécimen, esperto/experto, excursão, "establishment", "Essen"/"Essex", "ex aequo", estratego, espesso/espeço/expeço, etc. etc.].

- Tal como o FUTEBOLÊS, está carregada de tecnicismos complicados e quase sempre mal (ou escusadamente) formados do ponto de vista do português. Alguns dos exemplos: "Contextualizar", "implementação", "problematizar", "paradigmizar", "sponsorizar" (em vez de patrocinar), "standardização" (quando já temos os substantivos normalização ou padronização). Ou estrangeirismos puros como "budget", "cash-flow", "factoring", formato "flatebed", "layout", "management", "partnership", "performance", etc, etc...

O mesmo que bilhão: um milhão de milhões, e não um "milhar de milhões" como é usado noutros países, como nos EUA e no Brasi. Cf. Controvérsias e Respostas Anteriores.

Erros de expressão e de grafia (mal) entrados no Português.

E não Azeri (embora o Dicionário Houaiss já ateste o barbarismo, preferindo azerbaidjano). Cf. GENTÍLICOS.

Prefixo sujeito ao emprego do hífen, quando o segundo elemento começa por h ou pela vogal o. Cf. HÍFEN. [auto-hipnose, auto-observação].

...e não "antepôr". Cf. COMPOR.