Normalmente, a adaptação de um nome estrangeiro é mais feita em função de como soa do que pela grafia. Por essa razão, formas como proustiano, «relativo a Proust», se leem como "prustiano", e não "prôstiano" nem "proustioano", ou seja, com o dígrafo ou de origem francesa pronunciado como em francês – [u].
Contudo, no caso de coulomb, a verdade é que a pronúncia portuguesa atestada é [kulõb], de acordo com a transcrição do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa. Ainda segundo a mesma fonte, o plural é coulombs, que soará como "culombes" e pode ter a transcrição fonética [kulõbɨʃ].
Em suma, não conhecemos normas rígidas para a adaptação de nomes de unidades com origem em nomes próprios estrangeiros. A adaptação dessas formas ao português pode ser maior ou menor – mas quando se trata do plural segue-se a morfologia portuguesa com a respetiva fonética, ou seja, com o morfema de plural pronunciado [ʃ].