O Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora, embora registe parasito, remete-nos para o nome (substantivo) masculino ou adjectivo uniforme parasita, originário «do gr[ego] parásitos, "comensal", pelo lat[im] parasītu-, "id[em]"». Com efeito, parasita, como vocábulo da biologia, é «animal ou planta que, associado com outro ser vivo, o prejudica de qualquer modo», mas, em sentido figurado e pejorativo, também quer dizer «pessoa que vive à custa de outra»; significa, ainda, como adjectivo, «que vive à custa de outrem» ou «inútil; supérfluo».
O Dicionário Eletrônico Houaiss também acolhe os dois termos e considera, em relação a parasita (uso pejorativo), que «diz-se de ou indivíduo que vive à custa alheia por pura exploração ou preguiça».
Assim, a frase está correcta, dado que, nesse contexto, o sentido pretendido é o pejorativo.