Os constituintes com relações gramaticais oblíquas são, por exemplo, «do gabinete eleitoral» e «para a cadeia» em:
– «A polícia tirou os manifestantes do gabinete eleitoral.»
– «A polícia transportou os manifestantes para a cadeia.»
O constituinte com a relação gramatical de adjunto é, por exemplo, «no centro da vila de Mocimboa da Praia», cuja função semântica é a de locativo (lugar onde), na frase:
– «A polícia interpelou rapidamente os insurgentes no centro da vila de Mocimboa da Praia.»
Ambos os constituintes são precedidos por uma preposição, a diferença entre oblíquos e adjuntos é que os primeiros são obrigatórios, e sem eles a frase é agramatical, desprovida de sentido, enquanto os segundos, como o próprio nome indica, são "opcionais" ou "adjuntos". Estes últimos podem manter uma grande variedade de relações semânticas (instrumento; comitativo; beneficiário; tempo; duração ou frequência; locativo ou direccional).
Exemplos:
(a) «O João cortou-se (com uma faca).» (Instrumental)
(b) «O João foi jantar (com o Manuel).» (Comitativo)
(c) «O João comprou um anel (para a Maria).» (Beneficiário)
(d) «O João janta (às 19h).» (Tempo) (todos os dias). (Frequência)
(e) «O João janta (na cantina)». (Locativo)
(f) «O João escreveu uma carta (para o Brasil).» (Direccional)