Os nomes próprios portugueses seguem, em princípio, as regras da ortografia vigente. Se temos, como nomes comuns, póquer, ácer, carácter, com acento gráfico na penúltima sílaba, porque são palavras graves, então também teremos de escrever Válter, de modo a pronunciar este nome como palavra grave. A forma Valter terá de ser lida como palavra aguda (com acento tónico na última sílaba), à semelhança de colher ou mulher.
Observe-se, contudo, que o Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves, consagra a forma Válter, como aportuguesamento do inglês Walter e do alemão Walther. Também com origem nestes nomes, existem as formas mais antigas Gualter, Gualtério e Gualtero.