O conteúdo pressuposto é: «houve uma ocasião (pelo menos), anterior à referida no enunciado, em que o indivíduo X representou o papel de fantasma.»
Os pressupostos apresentam, ao contrário dos subentendidos, uma marca linguística no enunciado, o que lhes confere alguma autonomia relativamente ao contexto situacional:
Pressuposto: «o Zé fumava».
«A Ana divorciou-se»
Pressuposto: «A Ana era casada».
«O indivíduo X é um actor de fraca qualidade».
De entre os vários autores que distinguem entre pressuposto, subentendido, implicação, implicatura, há a destacar Oswald Ducrot, 1972 — Dire et ne pas dire. Principes de sémantique linguistique, Paris, Hermann: 173 et passim.