Na literatura que tenho, verifiquei:
Terminação -guar.
Para o Brasil, o paradigma aguar tem trema nalgumas flexões (ex.: ágüe), mas nunca acento agudo no u. Quando as flexões são pronunciadas com acento tónico no u como em Portugal, há flexões com esta letra acentuada com agudo (agúe/s, agúem).
Para o Brasil, como para Portugal, o paradigma apaziguar tem acento agudo no u nas formas apazigúe/s, apazigúem.
Terminação -quar
Para o Brasil, o paradigma apropinquar tem trema no u nalgumas formas (ex.: apropínqüe, em Portugal sem trema), mas nunca acento agudo no u. Quando as flexões são pronunciadas com acento tónico no u como a variante em Portugal, há flexões com esta letra acentuada com agudo no u (apropinqúe/s, apropinqúem).
Para o Brasil, como para Portugal, o paradigma obliquar tem acento nas formas obliqúe/s, obliqúem.
NOTA:
No novo acordo, estas formas perdem todas o acento agudo no u. Penso que o critério é considerar que o grupo vocálico u-e, com u tónico, é um hiato e, portanto, as palavras em rigor são graves, não necessitando de acento gráfico, também porque terminam em e (ex.: parte) ou em nasal em (ex.: outrem).