É um uso antiquado e hoje excecional, conforme assinala o Dicionário Houaiss: «servir de + infinitivo é de uso antigo: "a curiosidade serve de estimular o progresso humano"».
Atualmente é mais corrente «servir para»: «serve para exprimir».
Introduzida pelas preposições para ou de, a oração que vem depois de servir é, sintaticamente, uma oração substantiva completiva não finita. Do ponto de vista semântico, tem valor final, e, por isso, aproxima-se das orações subordinadas adverbiais finais.