As duas formas são legítimas e até podem ser sinónimas, porque qualquer — tal como todo (s), toda(s), ambos, cada e nenhum(a), nenhuns(nenhumas) — é um quantificador universal, isto é, um «quantificador que induz uma leitura do grupo nominal relativa a todos os elementos de um conjunto» (Dicionário Terminológico), razão pela qual a forma singular tem o mesmo valor que a do plural.
A única diferença entre as duas expressões reside nos sentidos (mais negativos e mais fortes) que o uso do plural do nome — limitações (o que implica a formação do plural de qualquer — «quaisquer limitações») — sugere, evocando imagens de falta de moderação e de total perda de restrições e de sentido de bom senso.