Em verbos, substantivos e adjectivos, a acentuação pode ser grave com ditongo nasal, que, em português, é sempre decrescente:
órfão
imagem
cantaram
Quando o ditongo é oral e decrescente, e a palavra, paroxítona, isto é, grave, é muito raro encontrar substantivos e adjectivos nessas condições:
hóquei
Mais frequente é que as paroxítonas acabadas em ditongo oral decrescente sejam formas verbais da segunda pessoa do plural do pretérito imperfeito (indicativo e conjuntivo), do pretérito mais-que-perfeito do indicativo e do condicional (futuro do pretérito, no Brasil):
cantáveis, cantásseis, cantáreis, cantaríeis
comíeis, comêsseis, comêreis, comeríeis
púnheis, pusésseis, puséreis, poríeis