Considera-se efetivamente que a letra x será mais adequada para representar o som [ʃ] (fricativa pré-palatal surda), representado por esse grafema em baixo, porque ch era o dígrafo usado para representar o som africado – [tʃ] –, que ainda hoje se conserva em certos falares setentrionais em Portugal. Contudo, a convergência dos dois sons em [ʃ] no português-padrão, pelo menos, desde o século XVIII, e a eventual influência da ortografia francesa levaram a que atualmente se registem oscilações na representação do [ʃ] que ocorre em palavras de línguas estrangeiras que têm escritas não latinas; e tanto é assim, que muitas vezes se prefere usar ch.
O princípio para a distribuição de x e ch encontra-se no texto da Reforma Ortográfica de 1911 (secção XII), cujos critérios, a respeito deste assunto, se mantiveram nos acordos de 1945 (Base V) e 1991 (Base III, 1.º).
Como a transcrição inglesa e internacional apresenta o dígrafo, seria de supor que fosse o grafema correspondente em português. No entanto, pode haver tanta relutância em propor "xixa" como "chicha", porque não existem neste momento normas estáveis para a transcrição de línguas que se escrevam com sistemas de escrita não latinos. A solução provisória será usar a grafia internacional shisha em itálico.