Não existem formas com uso frequente ou estabilizado, mas, teoricamente, os gentílicos em questão poderão ter as formas penome-penense e hanoiense, que ainda não encontraram registo nem em dicionários nem em vocabulários ortográficos. Nestes casos, não querendo arriscar neologismos, podem empregar-se em alternativa as perífrases «os habitantes/naturais de Pnom Pene/Hanói».
Convém esclarecer que, para o nome da capital do Camboja, mais conhecido na sua forma internacional Phnom Penh, o Vocabulário Toponímico do Vocabulário Ortográfico Comum (Instituto Internacional da Língua Portuguesa), fixa a forma Penome Pene. Outros aportuguesamentos estão disponíveis: o Código de Redação do português na União Europeia estabelece a forma portuguesa Pnom Pene; também se encontra outra adaptação, mais antiga, proposta pelo Dicionário Enciclopédico Lello (1977) – Pnom Penh.
Acrescente-se que o país cuja capital é a cidade de Hanói tem, em português, duas formas: Vietnã, empregada no Brasil; e Vietname, característica de Portugal e outros países de língua portuguesa.