É mesmo como a senhora professora diz. Os programas informáticos que conheço, nomeadamente o Word, tratam as palavras na ordem alfabética como se fossem todas independentes em relação à palavra seguinte. Neste processo, Gabriel, sendo mais simples que Gabriela, antecede-a na ordem, qualquer que seja a outra palavra a seguir. Nas obras tradicionais a ordem considera o conjunto das palavras.
No princípio, os programas faziam o mesmo inclusivamente com as palavras unidas por hífen. Agora já as tratam como uma palavra só. Ora este facto permite-nos usar um truque:
Ligo com o sinal -- (dois hífenes/hifens) as palavras que pretendo em boa ordem. Só depois mando ordenar alfabeticamente (o programa lê os dois hífenes/hifens como se fosse um só, e o computador é enganado).
Finalmente, dou ordem à máquina para converter o sinal -- num espaço. Repare que, se tivesse usado um só hífen, a máquina cegamente (estupidamente…) tirava os hífenes/hifens a todas as palavras, o que poderia ser inconveniente.
Assim fica tudo perfeito.
NOTA: Os programas foram feitos por humanos, e uma forma de os dominar bem é procurar entender a inteligência humana que os concebeu.
A maneira de não nos deixarmos dominar pela máquina é imaginar que agora somos nós essa "intelligentia”, e que o computador que está à nossa frente não passa dum repositório de instruções que recebeu, ao qual (não “a quem”) podemos dar outras ordens…
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