Na frase temos duas orações:
oração principal subordinante: «Espera-se que»;
oração subordinada: «que o Supremo não bloqueie o avanço do conhecimento».
A oração subordinada, termo essencial e integrante da oração principal, é substantiva, uma vez que pode ser substituída pelo pronome isso:
«Espera-se isso.»
As orações subordinadas substantivas vêm normalmente introduzidas pela conjunção integrante que. O valor sintáctico da oração subordinada no exemplo que indica depende da interpretação do pronome se. Se este for visto como sujeito indeterminado, trata-se de uma oração objectiva directa, uma vez que exerce a função de objecto directo.
Através do teste da pergunta iniciada por o que, verifica-se que a oração subordinada desempenha a função de objecto directo:
«O que é que se espera?
Que o Supremo não bloqueie o avanço do conhecimento.»
No entanto, se é também (sobretudo tradicionalmente) encarado como partícula apassivante ou apassivadora. Nesse caso, a oração é uma completiva substantiva subjectiva, isto é, a oração subordinada é sujeito de «espera-se».