Os nomes próprios admitem o plural (até quando designam pessoas). Perdem, no entanto, a individualidade que faz deles nomes próprios, pois deixam de designar uma entidade específica, para designarem uma característica que lhes seja própria. Essa situação é muito frequente com marcas de produtos. Começam por ser nome próprio, correspondendo a uma marca, depois passam a designar um produto e, por derivação imprópria, passam a ser considerados nomes comuns e “perdem” a maiúscula (claro que a mantêm enquanto designadores da marca!).
Logo, estão certas as frases que apresenta: «Compre 2 Motorolas e ganhe um brinde...»; «Eu ficaria com os 2 Chevettes»; etc.
Quanto à primeira parte da sua questão sobre a classe gramatical a que pertence "Motorola". Para mim é um substantivo, quer esteja junto de celular (em Portugal dir-se-ia telemóvel), quer surja isolado. Claro que, aparecendo isolado, a mensagem só funciona se conhecermos a marca em causa…