Segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) (Base XV, n.º 6), nas «locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa) .» É o que se verifica no exemplo dado pelo consulente.
Assim, podemos afirmar que com o termo «geral» se usa sempre hífen — procurador-geral, cônsul-geral, procuradoria-geral, etc. — uma vez que são casos consagrados pelo uso.