Não há nada que acrescentar àquilo que o nosso consulente expõe sobre o uso ou não uso do artigo definido antes dos topónimos. Por isso, podemos dizer que há normas rígidas, mas provenientes do uso e não de normas gramaticais. E assim dizemos Sri Lanka. Mas para quê o moderno inglês Sri-Lanka, se estamos em presença do antigo Ceilão? Porquê pormos de lado este nome? E qual será a denominação dos naturais? Será mesmo Sri-Lanka? Duvido. Mas se quisermos a denominação inglesa, aportuguesemos em Seri-Lanca. Já vi escrito este aportuguesamento.
Vejamos bem: Seri-Lanca não é o único país «desarticulado». Esqueceu-se do nosso Portugal. Mas há mais. Estou-me a lembrar dos seguintes: Timor, Angola, Moçambique, Madagáscar, Marrocos, Cuba, Cabo Verde.
Para os nomes de cidades com ou sem artigo, também não vejo explicação. Em Portugal, são poucos os nomes de cidades com artigo. Estou-me a lembrar de o Porto, a Guarda, a Covilhã, a Figueira da Foz, as Caldas da Rainha, a Amadora.