A opção de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal está de acordo com a manutenção dos apelidos originais. A família real espanhola fez a adaptação para a ortografia espanhola (Borbón).
Em português, assinala-se a existência de forma vernácula, conforme se verifica em Rebelo Gonçalves, Vocabulário da Língua Portuguesa:
«Borbom, top. Equiva. vern. do fr. Bourbon e do esp. Borbón. — Borbons, patr. m. pl.»
Também aí se regist{#|r}a:
«Borbões (ant.), patr. m. pl. Borbons.»
No entanto, José Pedro Machado, no seu Dicionário Onomástico Etimológico, diz que «a grafia mais corrente entre nós é Bourbon». Acresce que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa de Malaca Casteleiro, que inclui nomes próprios, não acolhe o aportuguesamento de Bourbon/Borbón/Borbone.
Em suma, existe a forma Borbom (com Borbons, como plural preferencial), mas privilegia-se Bourbon, pronunciando-se "burbõ".