Nas fontes aqui consultadas, não há registo do apelido em questão e, portanto, nenhuma informação segura é possível dar sobre ele, a não ser que resulta de conjeturas – por exemplo:
– Rosão como alcunha devida a um aumentativo do apelido Rosa;
– algum topónimo obscuro – "Rosão" –, que também não tem registo;
– a deturpação de outro apelido ou alcunha ou nome de lugar, p. ex. Rochão e Rojão.
Sobre a forma Rojão, refira-se que este nome ocorre como topónimo (nome de localidade) em Góis (Coimbra), Mesão Frio (Vila Real) e Santa Comba Dão (Viseu)1. Não é impossível que este nome de lugar possa ter tido uso como apelido, tal como também é de supor que Rojão foi alterado mais tarde como Rosão, o que não é inverosímil, porque deturpações nos registos notarias não são infrequentes.
Mas, como se disse, são tudo conjeturas, e esta continua a ser uma hipótese, que as fontes consultadas pouco apoiam. Seria, portanto, mesmo necessário ao consulente investigar os assentos de nascimento dos seus antepassados para compreender um pouco melhor a história da família e da transmissão do apelido. Para tanto, existem portais dedicados à genealogia – por exemplo, o GeneAll (os recursos são pagos). No Uruguai, é possível que o apelido seja Rosao, e não Rosão, e que a origem esteja em Rosado. Do Brasil, também nos falta informação e, portanto, todas as hipóteses aqui elaboradas estão em aberto.
1 Ver A. Almeida Fernandes, Toponímia Portuguesa: Exame a um Dicionário (Arouca, 1999).