Tanto quanto sei, não há uma norma genérica que regulamente este aspecto, nem mesmo, no que se refere a alguns pontos, para a comunicação em papel. É o caso, por exemplo, do entrelinhamento, ou seja, do espaço entre linhas, embora se tenha vulgarizado o espaçamento 1,5.
Por outro lado, a formatação da comunicação de uma empresa é definida pela própria empresa, podendo haver diferenças entre várias empresas. Para já não falar, no caso do correio electónico, das eventuais restrições de formatação, ou pré-formatação, que possa haver em alguns gestores.
Salvaguardadas essas situações, é comum, em mensagens electrónicas formais, proceder da mesma forma que se procederia se essa mensagem tivesse como suporte o papel, havendo adaptações específicas:
O assunto é inscrito no local apropriado, predefinido no início da mensagem, ou seja, fora do espaço dedicado à mensagem propriamente dita.
O vocativo costuma vir à esquerda, isolado numa linha, seguido ou não de espaçamento maior, e, claro, com vírgula. Fórmulas genéricas como «Ex.mo Sr.» ou mais personalizadas, dependendo da situação de comunicação específica (Sr. presidente… etc.) podem aplicar-se.
Os parágrafos são, habitualmente, assinalados por um espaço vazio entre eles, do mesmo modo que se procede, em muitas empresas, nos ofícios.
As fórmulas finais também se aproximam um pouco do que costuma surgir nos ofícios, nos quais se regista um aligeiramento dessas formas. «Cumprimentos cordiais», «Com os melhores cumprimentos» são opções que encontro muitas vezes.
A data não costuma colocar-se, pois ela é gerada automaticamente pelo sistema de correio electrónico.
Gostaria ainda de referir que uma mensagem elaborada em suporte electrónico deve merecer o mesmo cuidado e o mesmo rigor na escrita que se exige num documento em papel.