A palavra é esdrúxula, logótipo, bem como fenótipo, estereótipo, arquétipo. O motivo é tratar-se de vocábulos cujos elementos são ambos gregos, e, quando tal sucede, de acordo com a acentuação grega recua-se o acento o mais possível. Portanto, entram neste número igualmente, por exemplo, telégrafo, telémetro, fonógrafo, taquígrafo, etc. Às vezes, subsiste a acentuação da língua através da qual recebemos o termo, como em telefone, de que o intermediário foi o francês (mas repare-se no espanhol teléfono).
É preferível túlipa, embora se admita também a variante tulipa. O termo parece vir do persa dulbänd (turbante), segundo Lokotsch, citado por Antenor Nascentes, "Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa" (Rio de Janeiro, 1932). Gonçalves Viana, Apostilas, II, 511, lembra o mesmo etimologista brasileiro, salienta que o acento não deve recair no i, que é vogal epentética.