As orações subjectivas mencionadas pelo consulente são, em princípio, interrogativas indirectas. Estas orações mostram ter grandes restrições quando encaixadas em estruturas que não sejam introduzidas pela conjunção se ou por um verbo de conhecimento (saber, desconhecer, ignorar). Depois de verbos com regência, torna-se mesmo agramatical a sua ocorrência, como parece intuir o consulente quando duvida da correcção das frases 2 a 4. Sendo assim, haverá que as reformular, transformando-as em sequências de expressão nominal seguida de oração relativa:
2´ «Ao soldado não importava a causa que servia.»
3´ «Não se importava com a causa que servia.»
4´ «Não dava importância à causa que servia.»
É também possível recorrer a orações relativas livres (sem antececente), que formalmente se confundem com orações interrogativas indire{#c|}tas:
(1) «Ao soldado não importava quem servia.»
(2) «Não se importava com quem servia» (= «a pessoa que ele servia»).
(3) «Não dava importância a quem servia» (= «a pessoa que ele servia»).