Por gíria entende-se «linguagem informal com vocabulário rico em expressões metafóricas, jocosas, elíticas e mais efémeras que as da língua tradicional; dialeto usado por determinado grupo social [O seu processo de formação inclui acréscimo de sons ou sílabas, uso de certos códigos etc.]; linguagem de marginais, difícil de ser compreendida por outras classes sociais, e que costuma funcionar como mecanismo de coesão tribal [A gíria, a princípio linguagem de marginais, estendeu-se a outros grupos sociais]» (Dicionário Houaiss).
Quanto a tecnoleto, define-se este termo como «cada uma das variedades de uma língua que reúne o linguajar e o conjunto do vocabulário usado para expressar a tecnologia e o agir de uma ciência, arte, desporto, área técnica e/ou tecnológica, em qualquer campo específico de conhecimento e/ou profissional»; p. ex., software, armazenar dados, na informática; sintagma, morfema, gerar uma sentença, na gramática e na linguística; plié e pas de deux, no balé etc.» (idem).
Resumindo, enquanto gíria é uma linguagem informal mais abrangente, tecnoleto restringe-se a determinados campos específicos de conhecimento técnico.