O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa diz o seguinte a respeito de -iano: «terminação em que se inclui (no masculino e no feminino) o sufixo -ano e, eventualmente, a terminação -ano; o -i- que antecede a terminação ou o sufixo na formação de adjectivos ou substantivos alterna por vezes com -e-, lavrando uma vacilação há muito tempo (ciceroneano/ciceroniano etc.); a partir de 1911, pelo menos, vem-se impondo, no âmbito da língua de cultura, a regra segundo a qual se escreverá -eano apenas quando a sílaba tónica/tônica do derivante for um -e- tónico/tônico ou ditongo tónico/tônico com base -e- ou, por fim, em que, mesmo átono, o -e- for seguido de vogal átona: arqueano (Arqueu), cuneano (Cuneo/Cúneo), daomeano (Daomé), egeano (Egeu), galileano (Galileu), lineano (Lineu); os demais serão sempre em iano: acriano, camiliano, ciceroniano, eciano, freudiano etc.»
Assim sendo, deverá escrever-se fregiano, tal como comtiano (Comte), dantiano (Dante) ou mesmo o seu exemplo nietzschiano (Nietzsche).