Ambos são aceitáveis, à semelhança do exemplo apontado, mas parece que a escolha de de- ou des- depende, em certos casos, de preferências regionais. Como comenta o Dicionário Houaiss (s. v. de-): «[...] na neologia mais recente, ocorrem voc[ábulos] em Portugal preferentemente em de- ou des-, em contraste com formas brasileiras em des- ou de-, correspondentemente (descodificar/decodificar, descolar/decolar).» Acresce que o prefixo de- ocorre em termos criados por via culta (por exemplo, decapitar), enquanto des- tende a associar-se a palavras de origem popular (descabeçar).