Isento, quando tem regência («isento de»), significa «a que falta; desprovido» (Ex.: «um telespectador passivo, i. de espírito crítico», Dicionário Houaiss). Por conseguinte, a expressão significa «a que não falta imparcialidade», ou seja, «provido de imparcialidade».
Observe-se que um concurso «não isento de imparcialidade» pode ser uma expressão sem sentido, visto ser um pressuposto de todos os concursos o de serem imparciais. O que é mais corrente é negar-se ter havido parcialidade num concurso, dizendo-se «concurso imparcial» ou «concurso isento de parcialidade», ou seja, em linguagem popular, «concurso em que não há favores, em que todos são escolhidos pelas suas capacidades».