Muitas vezes, as referências bibliográficas diferem na sua forma. Elas seguem normas estabelecidas por países ou academias científicas. No entanto, partem sempre de uma base comum: devem conter dados que permitam inequivocamente ao leitor encontrar o original de onde vem a citação.
Alguns começam com o apelido do autor todo em letras maiúsculas, outros com apenas a inicial do apelido em maiúscula; também é possível encontrar citações com a data logo após o nome do autor, enquanto outros deixam para depois do local em que o livro ou revista foi publicado.
Como ainda não existe nenhuma norma técnica relativa às citações na Internet, minha tarefa aqui será criar uma proposta, que pode – ou não – ser aceita pelas academias científicas. Em minha opinião, as citações devem ser divididas em três campos bibliográficos: autoria; título; localização e data.
Apelido do autor (em maiúsculas), nome do autor, ponto (definição de campo bibliográfico). Título do texto, entre aspas; a palavra in; nome da página, em itálico, endereço sublinhado (por ser a forma como se utiliza na Internet a indicação de um endereço ou uma página); ponto (definição de mais um campo bibliográfico). Nome do servidor onde se localiza a página; vírgula; data (incluindo dia, mês e ano, o que se deve ao facto de muitas páginas sofrerem alterações periódicas, quando não diárias). Caso não conste algum dos elementos acima, deve ser suprimido, seguindo-se o elemento a seguir.
Por exemplo:
«Filhos? Só para inteligentes», in Público, 11/09/1997.
INÁCIO, Ana Mafalda e Rebêlo, Rudolfo. «Atral Cipan na Judiciária», in Diário de Notícias.