É daqueles versos que temos na ponta da língua (ou julgamos ter, mesmo quando não existem, ou estão mal citados) e que, todavia, não saem. Passei, algo por alto, Fernando Pessoa, em quem esse verso, se não é seu, respira, pelo menos. É o caso das Odes, de Ricardo Reis, onde encontro o seguinte verso: «Por que tão longe ir pôr o que está perto». É uma aproximação, enquanto a busca prossegue.