Sou estudante da Universidade do Minho, e encontro-me actualmente a elaborar um estudo contrastivo português-francês sobre os sufixos diminutivos. Deparei-me com uma dúvida, quando descobri a criação lexical "inhozinho". Gostaria de saber se existe na língua portuguesa e que qualificação linguística tem.
Agradeço desde já.
Segundo me recordo, pela altura da minha 4.ª classe no Outeiro de São Miguel, na Guarda, ensinava-nos a irmã Gaspar (a nossa professora de Português) que, se bem que existam situações em que as vírgulas devam ser obrigatoriamente utilizadas, elas são utilizadas para acentuar uma pausa, de forma (a) que (por forma que) o leitor ou orador que está a ler o texto tenha a possibilidade de respirar durante a leitura e destacar de forma adequada o sentido das palavras. Alguém me dizia também que as vírgulas podem ser livremente utilizadas, desde que isso faça sentido. Custa-me contudo acreditar que, se bem que certas situações sejam admitidas como certas, elas venham substituir definitivamente as situações que anteriormente estavam legitimamente certas. Acho que é a isso mesmo que se chama evolução (da língua), o que não quer automaticamente dizer que ela siga pelo melhor caminho.
A título de exemplo:
«, contudo,»
«Se desejar contudo proceder...» (a minha versão, a qual considero mais acertada) vs. «Se desejar, contudo, proceder...» (a outra versão)
Acho uma aberração a utilização de uma única palavra entre duas vírgulas.
Seguindo esta mesma lógica, pior ainda será utilizar duas vezes na referida situação:«, como, por exemplo,». Segundo o meu parecer, acertado será «, como por exemplo,».
Será que alguém me poderia elucidar mais alguma coisa acerca do assunto?
Um deputado, licenciado em Direito, pronuncia, na palavra contexto a sílaba -tex valendo tês. Todavia, o Dicionário Porto Editora confere à sílaba em questão a elocução –teis, o que está, aliás em consonância com texto, contextual, contextuação, etc.
Para mim, que sou ignorante nestas matérias, e, para mais sem a proeminência de ser deputado eleito da A. R., testo com aquela pronúncia só conheço na acepção: «tampa de vasilha», «cabeça», «chapéu».
Todavia, tendo em conta a proveniência do referido homem público, ficamos na dúvida se estamos na presença de uma variante insular açoriana, ou, pelo contrário, não passa de pura alarvice, isto na hipótese de que tenha completado no continente a sua instrução primária.
A palavra "reflectíveis" existe?
Solicito informação sobre qual o gentílico de Calhandriz, freguesia do concelho de Vila Franca de Xira.
Gostaria me informassem sobre a formação de adoçar e adoçante. Qual o radical? Doce?
No poema Trapo, de Álvaro de Campos, qual o significado do verso «Até amaria o lar, desde que o não tivesse»?
Caros senhores, no versículo 27 do capítulo 8 do evangelho de Mateus (Novo Testamento) podemos ler: «Quem é este que os ventos e o mar lhe obedecem?» Tenho a impressão de que o tradutor cometeu um erro de regência, pois as gramáticas nos ensinam que o pronome relativo pertence ao verbo que vem depois. Como o verbo obedecer é transitivo indireto (exige complemento preposicionado), creio que a preposição deve anteceder ao pronome relativo. Assim, o tradutor bíblico deveria haver escrito: «Quem é este a que os ventos e o mar obedecem?» Estou certo, senhores? Se tenho apoio gramatical, como analisais a supramencionada tradução?
Quero agradecer-vos a fineza de responder-me.
Qual o relacionamento etimológico de silhar — painel, decoração de parede — e silha — cadeira em castelhano?
Em que situação podemos dizer «ladeado por...»?
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