Antes de tudo, quero manifestar minha satisfação e agradecimento pelo precioso trabalho prestado pela equipe de mestres do Ciberdúvidas.
Ao fazer análise sintática de um texto bíblico, deparei-me com uma dificuldade, talvez motivada pelo fato de ser eu ainda um neófito nos estudos da língua portuguesa. Por isso decidi pedir ajuda.
No texto «Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebeste, seja anátema» (Gl 1:9), como devo classificar a estrutura «além do»? No primeiro momento, pareceu-me referir-se a uma locução prepositiva acrescida de pronome demonstrativo o (aquele).
Entretanto, logo me surgiram dois problemas: se a referida estrutura é uma locução prepositiva, qual a função sintática do pronome demonstrativo o? E, se de fato é assim, quais os termos relacionados pela locução, antecedente e consequente, os quais, segundo Cunha e Cintra, possuem o status de ser completado e completar, ou explicar e ser explicado, respectivamente?
Peço-vos a vossa solicitude e atenção. Certo disso, desde já agradeço vossos preciosos préstimos, úteis a milhares que se alimentam diariamente de tão indispensável conhecimento.
Venho pedir esclarecimentos sobre o significado e a utilização correcta da expressão «como seja».
A minha dúvida é a seguinte: na minha aldeia existe uma rua com nome «Rua de Paçô», escrito com ç, mas no site dos CTT está escrito «Rua de Passô», com ss, e o respetivo código postal. Qual a forma correta de escrever?
No estudo das palavras compostas numa turma do 5.º ano de escolaridade, surgiu a seguinte dúvida: uma vez que, ao abrigo do novo acordo ortográfico, nas palavras como fim-de-semana, cor-de-vinho ou fios-de-ovos suprime-se a grafia do hífen, considera-se, da mesma forma, que são palavras compostas, ou a terminologia é deferente? Tenho a impressão de que os alunos poderão perder, de certa forma, a noção de palavra se classificar, por exemplo, fim de semana como uma palavra composta. Desde já agradeço a vossa colaboração.
«Ele estava com a resposta na ponta da língua.»
Na frase acima, trata-se de metáfora a expressão «na ponta da língua»?
Agradecia a vossa colaboração na dúvida seguinte.
Na redacção da bibliografia de um documento, como esta deve ser tratada no que se refere ao acordo ortográfico? Os títulos das publicações devem já ser apresentados com as novas regras, mesmo que os originais das publicações tenham os títulos redigidos na versão anterior ao acordo ortográfico?
Tendo visto a vossa anterior resposta sobre as citações manterem a grafia original do ano/século em que foram escritas com uma nota a alertar para o facto, pergunto se não há possibilidade de não o fazer, por exemplo, em decretos-lei, textos poéticos, ou outros. Na minha opinião pessoal, não faz muito sentido transcrever um texto do início do séc. XX, por exemplo, com a grafia da época, exceto se for feito propositadamente, com motivos linguísticos, estéticos ou literários.
Em sessões de trabalho sobre a classe de palavras, segundo o DT, surgiram dúvidas sobre o advérbio relativo, pois apresentam-se como e onde como pertencendo a essa categoria.
Sendo que a primeira é de fácil aplicação («A rua onde moro é ladeada por árvores»), não entendo em que contexto pode surgir a segunda com esta função.
Como se divide e classificam as orações destes versos de Os Lusíadas?
«Cesse tudo o que a Musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta.»
Como se classificam morfologicamente as palavras «o mais interessado»?
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