No Dicionário Terminológico, no que respeita a modalidade, encontra-se a seguinte definição/explicação:
«Categoria gramatical que exprime a atitude do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discurso. A modalidade permite expressar apreciações sobre o conteúdo de um enunciado (i) ou representar valores de probabilidade ou certeza (modalidade epistémica) (ii), ou de permissão ou obrigação (valor deôntico) (iii). A modalidade pode ser expressa de muitas formas diferentes: através da entoação, da variação no modo verbal, através de advérbios, de verbos modais (auxiliares como “dever”, poder”… ou principais com valor modal como “crer”, “pensar”, “obrigar”,…), etc.»
Por que razão já não aparece enunciado, explicitamente, o «valor apreciativo», conforme os restantes valores?
Aparece a indicação «expressar valores», aparecem exemplos, mas não a classificação. Será um lapso? Ou haverá outra razão que me escapa?
Obrigada.
Por que está errado dizer «batatinha, quando nasce, "esparrama" pelo chão»? Está errado mesmo, ou tem como explicar porque o povo modificou a expressão «espalha a rama pelo chão»?
Obrigada!
Obrigada pelo magnífico trabalho.
A minha dúvida: tenho ouvido e lido com frequência (na boca e na "caneta" de governantes, de pessoas que, suponho, terão educação superior e que ocupam cargos importantes nos meios de comunicação, quer na imprensa escrita quer na falada) a frase «tirar consequências». As consequências tiram-se, ou temos de acarretar/aprender com e pagar por elas?
Obrigada.
Quando se fala de arte musical, se costuma falar de eufonia e consonância para sons agradáveis aos ouvidos e harmonia de sons.
Mas, e quando se fala de arte pinturesca, quando se tem formas e desenhos simétricos e coerentes em pinturas, como se chama em uma só palavra?
Desde já muito obrigado.
Como classificar sintaticamente a frase «Portugal está mergulhado em profunda crise»?
Este problema foi-me colocado e, depois de discutido em grupo, chegámos a esta conclusão que não sei se estará correta.
Sujeito – «Portugal»;
Predicado – «está mergulhado em profunda crise»;
Predicativo do sujeito – «mergulhado em profunda crise»;
Complemento do adjetivo – «em profunda crise»;
Modificador restritivo do adjetivo – «profunda».
Gostávamos de ter a vossa opinião. Obrigada.
Porque o fruto da oliveira é a azeitona, e não "olivona" ou o contrário?
No decurso da realização de um questionário sobre a cena do Onzeneiro [no Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente] surge, na parte da gramática, a seguinte frase: «Quem não cometeu pecados e quem não tem vícios pode evitar seguir no batel do Diabo.» O tipo de sujeito que vem identificado na correção é, naturalmente, sujeito composto. Após alguns exercícios, uma aluna inquiriu sobre a possibilidade de existência de um "sujeito composto indeterminado". Embora nunca tenha visto nenhum exemplo escrito, parece-me que, na frase «Pensa-se e diz-se que é possível que haja vida noutros planetas» ou em «Diz-se e faz-se!» e muitas outras, poderíamos/poderemos ter exemplos disso mesmo. No entanto, e porque quando procuro apenas encontro exemplos isolados de cada um dos tipos de sujeito, gostaria de saber o que responder-lhe, até porque a questão me pareceu bastante pertinente.
Grata pela atenção.
Como posso utilizar em frases o verbo calhar? Agradeço exemplos.
Obrigada.
«Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la.»
Porque «à uma» leva crase?
Qual o significado da palavra mantra?
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