O adjectivo inglês "tidal", construído a partir de "tide" (maré) é utilizado por alguns especialistas em Portugal como uma palavra portuguesa em compostos como "intertidal", "microtidal", "mesotidal", "macrotidal".
Isto dever-se-á provavelmente à aparente dificuldade de criar em português um adjectivo a partir do substantivo "maré", e ao facto de "tidal" se integrar facilmente no sistema morfo-sintáctico do português, muito embora nele apareça como um corpo estranho do ponto de vista semântico.
Um breve levantamento dos substantivos terminados em "é" em português levar-me-ia a considerar como possíveis os sufixos em "al", em "eiro" e, eventualmente, em "eico". Teríamos, assim, como possibilidades teóricas "mareal", "mareeiro" ou "mareico". Por razoes de concisao e eufonia, talvez fosse de excluir "mareeiro". Restar-nos-ia, assim, como adjectivo de maré, o adjectivo "mareal" ou "mareico". Que pensa o Ciberdúvidas deste problema?
Gostaria de saber a qual conjugação pertence o verbo pôr e qual seria a explicação para ele pertencer a esta conjugação?
A regra é, em letra de imprensa, formatarem-se as palavras estrangeiras em tipo itálico. Porém, e quando as formas originais dessas palavras entram em uso corrente na língua portuguesa — estou a lembrar-me de "rock" (o género musical), "hippies" e "yuppies"?
Carlos Marinheiro escreve numa relativa a "acerca" e "há cerca", do dia 18 de Fevereiro, o seguinte: "Acerca de férias, estive em Moscovo 'o' ano passado."
É correcto, nesta frase, escrever-se 'o', ou deve-se usar "no"?
Obrigada.
Tem acontecido ouvir a vários médicos meus amigos dizerem que «consultam os doentes». Por vezes até escrevem.
Falando a propósito disso, dizia-me um deles que é assim que é costume dizer e... pronto!
Em minha opinião, o que se verifica é precisamente o contrário.
Consultando (!) o Dicionário de Cândido de Figueiredo fico embaraçado...
Consultar - 1. Pedir conselho, parecer a...6. Dar parecer.
Agradecia um comentário.
Qual a grafia correcta para esta palavra: cross /crosse?
Gostaria de saber porque é que palavras terminadas em -óide, como ovóide e humanóide têm acento no o. Este acento não "desfaz" o ditongo oi? Se não tivesse acento não se leria da mesma maneira, uma vez que seria uma palavra grave?
Por exemplo: a palavra «constituída» necessita de acento no i para "desfazer" o ditongo ui. Se não tivesse acento ler-se-ia o ditongo como uma só sílaba. Colocando o acento ficam duas sílabas: "tu" e "ida".
Li a vossa resposta a uma questão sobre o antónimo de "matutino". Não poderá ser "vespertino" esse antónimo?
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